Recados do Senhor.

Bem vindo ao blog "Recados do Senhor". Faço votos que os textos aqui postados, possam efetivamente, contribuir para o conhecimento da Verdade, e o seu consequente crescimento espiritual. Disse Jesus: "E conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará" Jo 8:32.

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

SENTINDO NOSSA NECESSIDADE ESPIRITUAL.


O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao Céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! (Luc. 18:13).

Devemos estar freqüentemente em oração. O derramamento do Espírito de Deus ocorreu em resposta a fervorosa oração. Notai, porém, este fato acerca dos discípulos. O relato declara: "Estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do Céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo." Atos 2:1-4. Eles não estavam reunidos para relatar boatos de escândalos. Não estavam procurando expor todo defeito que pudessem encontrar no caráter de um irmão. 

Sentiam sua necessidade espiritual e clamavam ao Senhor pela santa unção que os ajudasse a vencer suas próprias fraquezas e os habilitasse para a obra de salvar a outros. Oravam com intenso fervor para que o amor de Cristo fosse derramado em seus corações.Esta é hoje nossa grande necessidade em cada igreja de nosso país. Pois, "se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas". II Cor. 5:17. O que era objetável no caráter é expurgado da alma pelo amor de Jesus. É expelido todo egoísmo; toda inveja, toda maledicência é desarraigada, e é efetuada uma transformação radical no coração. 

"O fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei." Gál. 5:22 e 23. "É em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz." Tia. 3:18. Paulo diz que "quanto à lei" - no que dizia respeito aos atos exteriores - ele era "irrepreensível", mas quando foi discernido o caráter espiritual da lei, quando ele olhou para o espelho sagrado, viu que era um pecador. A julgar por um padrão humano, ele se abstivera do pecado, mas quando olhou para as profundezas da lei de Deus, e viu a si mesmo como Deus o via, curvou-se com humildade, e confessou sua culpa. (ERP. pg. 289 - MM 1999). gsantos

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

A CHUVA SERÔDIA SERÁ AINDA MAIS ABUNDANTE.

 "Voltai à fortaleza, ó presos de esperança; também hoje vos anuncio que vos recompensarei em dobro." (Zac. 9:12). "Pedi ao Senhor chuva no tempo da chuva serôdia; o Senhor, que faz os relâmpagos, lhes dará chuveiro de água, e erva no campo a cada um." (Zac. 10:1). 

Os discípulos não pediram uma bênção para si. Arcavam sob o peso da preocupação pelas almas. O evangelho deveria ser levado aos confins da Terra, e reclamaram a dotação de poder que Cristo prometera. Foi então derramado o Espírito Santo, e milhares se converteram num dia. Assim pode ser agora. Ponham de parte os cristãos toda dissensão, e entreguem-se a Deus para a salvação dos perdidos. Com fé peçam a bênção prometida, e virá. 

O derramamento do Espírito nos dias dos apóstolos foi a "chuva temporã", e glorioso foi o resultado. Mas a chuva serôdia será mais abundante. Qual é a promessa para os que vivem nos derradeiros dias? - "Voltai à fortaleza, ó presos de esperança; também hoje vos anuncio que vos recompensarei em dobro." Zac. 9:12. "Pedi ao Senhor chuva no tempo da chuva serôdia; o Senhor, que faz os relâmpagos, lhes dará chuveiro de água, e erva no campo a cada um." Zac. 10:1. (ERP, pg. 287 - MM 1999). gsantos

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

ESQUADRINHAR O CORAÇÃO E EXAMINAR A SI MESMO.


Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê sehá em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno. (Sal. 139:23 e 24).

Depois da ascensão de Cristo, os discípulos reuniram-se em um lugar a fim de suplicar humildemente a Deus. E após dez dias de esquadrinhar o coração e examinar a si mesmos, estava preparado o caminho para o Espírito Santo penetrar em templos de alma limpos e consagrados. Todos os corações foram cheios do Espírito, como se Deus desejasse mostrar a Seu povo que Lhe pertenceria a prerrogativa de beneficiá-los com o melhor das bênçãos celestes. Qual foi o resultado? Milhares se converteram num dia. A espada do Espírito cintilava à direita e à esquerda. Novamente afiada com poder, penetrava até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas. 

A idolatria que andara misturada com o culto do povo, foi derribada. Novo território foi acrescentado ao reino de Deus. Lugares dantes estéreis e desolados, entoavam-Lhe os louvores. Os crentes, reconvertidos, nascidos de novo, eram um vivo poder para Deus. Um novo cântico foi posto em seus lábios: constante louvor ao Altíssimo.Dominados pelo Espírito, eles viam a Cristo em seus irmãos. Só um interesse prevalecia. Um elemento de imitação absorveu todos os outros - ser semelhante a Cristo, fazer as obras de Cristo. O sincero fervor sentido era expresso por meio de afetuosa prestimosidade, palavras bondosas e ações altruístas. Todos se esforçavam para ver quem podia fazer o máximo pelo desenvolvimento do reino de Cristo. 

"Da multidão dos que creram era um o coração e a alma." Atos 4:32. Nos doze discípulos foi escondido o fermento da verdade pelo grande Mestre. Estes discípulos deviam ser os instrumentos nas mãos de Deus para revelar a verdade ao mundo. Foi-lhes dado poder divino; pois o Salvador ressurreto soprou sobre eles, dizendo: "Recebei o Espírito Santo." João 20:22. Imbuídos deste Espírito, eles saíram para dar testemunho da verdade. E assim Deus quer que Seus servos saiam hoje com a mensagem que Ele lhes deu. Mas, até que recebam o Espírito Santo, eles não podem transmitir esta mensagem com poder. Até que recebam o Espírito Santo, eles não conseguem compreender o que Deus pode fazer por seu intermédio. (ERP, pg. 286 - MM 1999). gsantos

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

QUEM ESTÁ SURGINDO PARA PREENCHER-LHES O LUGAR?


Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo que a neve. (Sal. 51:7).

Um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas necessidades. Buscá-lo, deve ser a nossa primeira ocupação. Importa haver diligente esforço para obter a bênção do Senhor, não porque Deus não esteja disposto a outorgá-la, mas porque nos encontramos carecidos de preparo para recebê-la. Nosso Pai celeste está mais disposto a dar Seu Espírito Santo àqueles que Lho peçam, do que pais terrenos o estão a dar boas dádivas a seus filhos. Compete-nos, porém, mediante confissão, humilhação, arrependimento e fervorosa oração, cumprir as condições estipuladas por Deus em Sua promessa para conceder-nos Sua bênção. Só podemos esperar um reavivamento em resposta à oração. Enquanto o povo se acha tão destituído do Espírito Santo de Deus, não pode apreciar a pregação da Palavra; mas quando o poder do Espírito lhes tocar o coração, então os sermões não ficarão sem efeito.

Guiados pelos ensinos da Palavra de Deus, com a manifestação de Seu Espírito, no exercício de sã discrição, os que assistem a nossas reuniões adquirirão preciosa experiência e, voltando ao lar, acham-se preparados para exercer saudável influência. Os antigos porta-bandeiras sabiam o que significava lutar com Deus em oração, e fruir o derramamento de Seu Espírito. Estes, porém, estão se retirando do cenário; e quem está surgindo para preencher-lhes o lugar? Como é com a geração que surge? Estão eles convertidos a Deus? Estamos nós alerta quanto à obra que se está desenvolvendo no santuário celeste, ou estamos à espera de algum poder impelente que venha sobre a igreja antes de despertarmos? Temos esperança de ver toda a igreja reavivada? Tal tempo nunca há de vir. Há na igreja pessoas não convertidas, e que não se unirão em fervorosa, eficaz oração. Precisamos entrar na obra individualmente. Precisamos orar mais, e falar menos. (ERP, pg. 283 - MM 1999). gsantos

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

COMPANHEIROS DE JOÃO NA SOLITÁRIA ILHA DE PATMOS.


Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. (Apoc. 1:9).

Segundo as aparências exteriores, os inimigos da verdade estavam triunfando; mas a mão de Deus movia-se invisível no meio das trevas. O Senhor permitiu que Seu servo fosse colocado onde Cristo poderia dar-lhe mais maravilhosa revelação de Si mesmo do que ele já havia recebido; onde pudesse receber preciosíssimo esclarecimento sobre as igrejas. Permitiu que ele fosse colocado em solidão, para que seus ouvidos e coração estivessem melhor preparados para ouvir e receber as revelações que lhe seriam dadas. O homem que exilou a João não ficou isento de responsabilidade nessa questão. Ele tornou-se, porém, um instrumento nas mãos de Deus para a realização de Seu eterno propósito; e o próprio esforço para extinguir a luz colocou a verdade em ousada notoriedade.

João foi privado da companhia de seus irmãos, mas ninguém poderia privá-lo da companhia de Cristo. Grande luz devia brilhar de Cristo para Seu servo. O Senhor cuidava de Seu discípulo degredado, e lhe deu maravilhosa revelação de Si mesmo. Ricamente favorecido foi este amado discípulo. Com os outros discípulos, andara e falara com Jesus, aprendendo dEle, e deleitando-se com Suas palavras. Muitas vezes reclinara a cabeça no peito de seu Salvador. Mas também precisava vê-Lo em Patmos. Deus, Cristo e os anjos celestiais foram os companheiros de João na solitária ilha, e deles recebeu instruções de infinito valor. Ali escreveu as visões e revelações recebidas de Deus, falando das coisas que ocorreriam nas cenas finais da história terrestre. Quando sua voz não mais pudesse testificar da verdade, as mensagens que lhe foram dadas em Patmos deveriam avançar como uma lâmpada que arde. Por meio delas, homens e mulheres aprenderiam os desígnios de Deus, não meramente a respeito da nação judaica, mas a respeito de cada nação da Terra. (ERP, pg. 282 - MM 1999). gsantos

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

APÓSTOLO DE CRISTO JESUS POR VONTADE DE DEUS.


Mas levanta-te e firma-te sobre teus pés, porque por isto te apareci, para te constituir ministro e testemunha, tanto das coisas em que Me viste como daquelas pelas quais te aparecerei ainda. (Atos 26:16).

A solene incumbência dada a Paulo por ocasião de seu encontro com Ananias, pesou-lhe mais e mais sobre o coração. Quando, em resposta à declaração: "Irmão Saulo, recupera a vista", Paulo contemplou pela primeira vez a face desse devoto homem, Ananias, sob a inspiração do Espírito Santo, disse-lhe: "O Deus de nossos pais, de antemão, te escolheu para conheceres a Sua vontade, veres o Justo e ouvires uma voz da Sua própria boca, porque terás de ser Sua testemunha diante de todos os homens, das coisas que tens visto e ouvido. E agora, por que te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dEle." Atos 22:13-16. Estas palavras estavam em harmonia com as palavras do próprio Jesus, que, quando deteve Saulo na viagem para Damasco, declarou: "Porque por isto te apareci, para te constituir ministro e testemunha, tanto das coisas em que Me viste como daquelas pelas 

quais te aparecerei ainda; livrando-te do povo e dos gentios, para os quais Eu te envio, para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em Mim." Atos 26:16-18. Ponderando essas coisas em seu coração, Paulo compreendeu cada vez melhor a razão de seu chamado - ser um "apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus". Efés. 1:1. Este chamado lhe veio, "não da parte de homens, nem por intermédio de homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai". Gál. 1:1. A magnitude da obra que lhe estava diante levou-o a dedicar muito estudo às Escrituras Sagradas, a fim de que pudesse pregar o evangelho, "não com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo" (I Cor. 1:17), "mas em demonstração do Espírito e de poder", para que a fé de todos os que ouvissem "não se apoiasse em sabedoria humana e sim no poder de Deus" (I Cor. 2:4 e 5). (ERP, pg. 279 -MM 1999). gsantos

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

TODOS OS QUE ESTAVAM ASSENTADOS NO SINÉDRIO.

Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. (Atos 6:8).

Estêvão era muito ativo na causa de Deus, e com ousadia proclamava a sua fé. "Levantaram-se, porém, alguns dos que eram da sinagoga chamada dos Libertos, dos cireneus, dos alexandrinos, e dos da Cilícia e Ásia, e discutiam com Estêvão; e não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito, pelo qual ele falava." Atos 6:9 e 10. Estes alunos dos grandes rabinos sentiram-se confiantes de que, numa discussão pública, poderiam obter completa vitória sobre Estêvão, em vista de sua suposta ignorância. Ele, porém, não somente falava no poder do Espírito Santo, mas também era claro a todo o vasto ajuntamento ser ele um estudioso das profecias, e instruído em todos os assuntos da lei. Habilmente defendia as verdades que advogava e derrotava completamente seus oponentes. 

Os sacerdotes e maiorais que testemunharam a admirável manifestação do poder que acompanhava o ministério de Estêvão encheram-se de ódio atroz. Em vez de se renderem às provas que ele apresentava, resolveram silenciar-lhe a voz, matando-o. Em várias ocasiões haviam subornado as autoridades romanas, para que passassem por alto casos em que os judeus tinham feito justiça pelas próprias mãos, julgando, condenando e executando prisioneiros de acordo com seu costume nacional. Os inimigos de Estêvão não tinham dúvida de que poderiam seguir de novo o mesmo caminho sem se exporem ao perigo. Determinados a arcar com as conseqüências, agarraram Estêvão e o levaram ao concílio do Sinédrio, para julgamento. ... 

Quando Estêvão se colocou face a face com seus juízes, para responder à acusação de blasfêmia, um santo fulgor resplandeceu em seu rosto. "Todos os que estavam assentados no Sinédrio, fitando os olhos em Estêvão, viram o seu rosto como se fosse rosto de anjo." Atos 6:15. Os que exaltavam Moisés poderiam ter visto no semblante do acusado o mesmo e santo fulgor que resplandecera na face desse antigo profeta. O Shekinah era um espetáculo que eles nunca mais veriam no Templo cuja glória se retirara para sempre. Muitos que contemplaram a radiante fisionomia de Estêvão tremeram, e velaram o rosto; mas a pertinaz incredulidade e o preconceito não se abalaram. (ERP, pg. 276 - MM 1999). gsantos

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

O POVO LEVAVA PARA A RUA OS SEUS DOENTES.

Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. (Atos 4:33).

Os que rejeitaram e crucificaram o Salvador esperavam ver os discípulos desanimados, abatidos e prontos para negar o seu Senhor. Com espanto, ouviram o testemunho claro e ousado dos apóstolos, dado sob o poder do Espírito Santo. Os discípulos trabalhavam e falavam como Seu Mestre havia trabalhado e falado, e todos os que os ouviam diziam: "Eles estiveram com Jesus, e aprenderam dEle."

Ao saírem os apóstolos, pregando a Jesus por toda parte, eles fizeram muitas coisas que os dirigentes judeus não aprovavam. O povo levava para a rua os seus doentes e os que eram afligidos por espíritos imundos; as multidões se aglomeravam ao seu redor e os que haviam sido curados davam louvores a Deus e glorificavam o nome dAquele a quem os judeus haviam condenado, coroado de espinhos e feito com que fosse açoitado e crucificado. (ERP, pg. 275 - MM 1999), gsantos

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

DESINTERESSADA ALEGRIA NO MINESTÉRIO DE CRISTO.


Disseram-lhe, pois: Declara-nos quem és, para que demos resposta àqueles que nos enviaram; que dizes a respeito de ti mesmo? Então, ele respondeu: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías. (João 1:22 e 23).

"Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista." Mat. 11:11. No anúncio feito a Zacarias, antes do nascimento de João, o anjo declarara: "Será grande diante do Senhor." Luc. 1:15. Que, em face da maneira de avaliar do Céu, constitui a grandeza? - Não o que o mundo considera como tal; não riqueza, nem posição, nem nobreza de linhagem, nem dons intelectuais considerados em si mesmos. Se grandeza intelectual, à parte de qualquer consideração mais elevada, é digna de honra, então Satanás merece nossa homenagem, porque suas faculdades intelectuais nenhum homem já igualou. Mas, quando pervertido para o serviço do próprio eu, quanto maior o dom, tanto maior maldição se torna.Valor moral, eis o que é estimado por Deus. Amor e pureza são os atributos que mais aprecia. 

João era grande aos olhos do Senhor quando, em presença dos emissários do Sinédrio, diante do povo e perante seus próprios discípulos, se absteve de buscar honra para si, mas encaminhou todos para Jesus como o Prometido. Sua desinteressada alegria no ministério de Cristo, apresenta o mais elevado tipo de nobreza já revelado em homem. O testemunho dado a seu respeito, depois de morto, pelos que o ouviram testificar de Jesus, foi: "João não fez sinal algum, mas tudo quanto João disse dEste era verdade." João 10:41. Não foi concedido ao Batista fazer cair fogo do Céu, ou ressuscitar um morto, como fizera Elias, ou empunhar a vara do poder de Moisés em nome de Deus. Foi enviado para anunciar o advento do Salvador, e chamar o povo a preparar-se para Sua vinda. Tão fielmente cumpriu ele sua missão, que, ao recordar o povo o que lhes ensinara a respeito de Jesus, podiam dizer: "Tudo quanto João disse dEste era verdade." Um testemunho assim todo discípulo de Cristo é chamado a dar de seu Mestre. (ERP. pg. 273 -MM 1999). gsantos

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

QUANDO O ESPÍRITO DIVINO IMPRESSIONA A MENTE.

Leram no Livro, na lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia. Neemias, que era o governador, e Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas que ensinavam todo o povo lhe disseram: Este dia é consagrado ao Senhor, vosso Deus, pelo que não pranteeis, nem choreis. Porque todo o povo chorava, ouvindo as palavras da lei. (Nee. 8:8 e 9).

Neemias e Esdras são homens de oportunidade. O Senhor tinha uma obra especial para eles fazerem. Deviam instar com o povo para que considerassem os seus caminhos e vissem onde haviam errado; pois o Senhor não permitira que o Seu povo se tornasse impotente e confuso, e fosse levado em cativeiro, sem motivo algum. O Senhor abençoou especialmente esses homens por defenderem o que é direito. Neemias não foi separado como sacerdote ou profeta, mas o Senhor o usou para fazer uma obra especial. Ele foi escolhido como dirigente do povo. Mas sua fidelidade a Deus não dependia de sua posição.O Senhor não deixará que Sua obra seja prejudicada, mesmo que os obreiros se mostrem indignos. Deus tem homens de reserva, preparados para enfrentar as exigências, de modo que Sua obra seja guardada de toda influência contaminadora. Deus será honrado e glorificado. 

Quando o Espírito divino impressiona a mente do homem indicado por Deus como sendo apto para a obra, ele responde, dizendo: "Eis-me aqui, envia-me a mim." Isa. 6:8. Deus demonstrou ao povo pelo qual fizera tanta coisa que não condescenderia com os seus pecados. Ele operou, não por intermédio dos que se recusavam a servi-Lo com inteireza de propósito, que corromperam os seus caminhos diante dEle, mas por meio de Neemias; pois ele foi registrado nos livros do Céu como homem. Deus disse: "Aos que Me honram, honrarei." I Sam. 2:30. Neemias demonstrou ser um homem a quem Deus podia usar para derribar falsos princípios, e restaurar os de origem celeste; e Deus honrou-o. O Senhor usará em Sua obra homens que tenham para com os princípios a firmeza do aço, que não sejam demovidos pelos sofismas dos que perderam a visão espiritual.(ERP, pg. 271 - MM 1999). gsantos