
a liberdade a ser gozada sob o evangelho. Não foi, porém, assim que profetas e apóstolos consideravam a santa lei de Deus. Disse Davi: "Andarei em liberdade, pois busquei os Teus preceitos." Sal. 119:45.
O apóstolo Tiago, que escreveu depois da morte de Cristo, refere-se ao decálogo como a "lei real" e a "lei perfeita da liberdade". Tia. 2:8; 1:25. E o escritor do Apocalipse, meio século depois da crucifixão, pronuncia uma bênção aos que "guardam os Seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas". Apoc. 22:14. A declaração de que Cristo por Sua morte aboliu a lei do Pai, não tem fundamento. Se tivesse sido possível mudar a lei, ou pô-la de parte, não teria sido necessário que Cristo morresse para salvar o homem da pena do pecado.
A morte de Cristo, longe de abolir a lei, prova que ela é imutável. O Filho do homem veio para "engrandecer a lei, e torná-la gloriosa". Isa. 42:21. Disse Ele: "Não cuideis que vim destruir a lei"; "até que o céu e a Terra passem nem um jota ou um til se omitirá da lei." Mat. 5:17 e 18. E, com relação a Si próprio, declara Ele: "Deleito-Me em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; sim, a Tua lei está dentro do Meu coração." Sal. 40:8. A lei de Deus, pela sua própria natureza, é imutável. É uma revelação da vontade e caráter do Autor.
Deus é amor, e Sua lei é amor. Seus dois grandes princípios são amor a Deus e amor ao homem. "O cumprimento da lei é o amor." Rom. 13:10. O caráter de Deus é justiça e verdade; esta é a natureza de Sua lei. Diz o salmista: "Tua lei é a verdade"; "todos os Teus mandamentos são justiça." Sal. 119:142 e 172. E o apóstolo Paulo declara: "A lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom." Rom. 7:12. Tal lei, sendo expressão do pensamento e vontade de Deus, deve ser tão duradoura como o Seu Autor" GC 466/467. gsantos
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