Recados do Senhor.

Bem vindo ao blog "Recados do Senhor". Faço votos que os textos aqui postados, possam efetivamente, contribuir para o conhecimento da Verdade, e o seu consequente crescimento espiritual. Disse Jesus: "E conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará" Jo 8:32.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Sem Vestes Nupciais.


"Anjos de Deus observavam, com o mais profundo interesse, o resultado da advertência. Quando houve uma rejeição geral da mensagem por parte das igrejas, afastaram-se os anjos com tristeza. Muitos havia, porém, que ainda não tinham sido provados quanto à verdade do advento. Muitas pessoas eram transviadas por maridos, esposas, pais ou filhos, e fazia-se-lhes crer que era pecado até mesmo o escutar as heresias pregadas pelos adventistas. Os anjos receberam ordem de velar fielmente por aquelas almas; pois outra luz, procedente do trono de Deus, deveria ainda resplandecer sobre elas.

Com inexprimível desejo, os que haviam recebido a mensagem aguardavam a vinda do Salvador. O tempo em que esperavam encontrar-se com Ele estava às portas. Com calma e solenidade viam aproximar-se a hora. Permaneciam em doce comunhão com Deus, como que antegozando a paz que desfrutariam no glorioso porvir. Pessoa alguma que haja experimentado esta confiante esperança, poderá esquecer-se daquelas preciosas horas de expectativa. Algumas semanas antes do tempo, as ocupações seculares foram em sua maior parte postas de lado. Como se estivessem no leito de morte, e devessem dentro de poucas horas cerrar os olhos às cenas terrestres, os crentes sinceros examinavam cuidadosamente todos os pensamentos e emoções de seu coração.

Não houve confecção de "vestes para a ascensão"; todos sentiam, porém, a necessidade de evidência íntima de que estavam preparados para encontrar-se com o Salvador; suas vestes brancas eram a pureza da alma - o caráter purificado do pecado pelo sangue expiatório de Cristo. Oxalá ainda houvesse entre o povo professo de Deus o mesmo espírito de exame do coração, a mesma fé, ardorosa e resoluta. Houvessem eles desta maneira continuado a humilhar-se perante o Senhor, a instar com suas petições no propiciatório, e estariam de posse de uma experiência muito mais rica do que aquela que ora possuem. Há muito pouca oração, muita falta de verdadeira convicção do pecado, e a ausência de uma fé viva deixa a muitos destituídos da graça tão ricamente provida por nosso Redentor" GC 373/374. gsantos

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A Autoridade da Palavra.


Paulo fala de uma classe para a qual o aparecimento do Senhor há de ser surpresa. "O dia do Senhor virá como o ladrão de noite; pois que quando disserem: "Há paz e segurança; então lhes sobrevirá repentina destruição, ... e de modo nenhum escaparão." Mas ele diz aos que atendem à advertência do Salvador: "Vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas." I Tess. 5:2-5.Mostrou-se assim que as Escrituras não oferecem garantia aos homens que permanecem em ignorância com relação à proximidade da vinda de Cristo.

Aqueles, porém, que unicamente desejavam uma desculpa para rejeitar a verdade, fechavam os ouvidos a esta explicação; e as palavras - "Daquele dia e hora ninguém sabe" - continuaram a ser repetidas pelos audaciosos escarnecedores e mesmo pelos professos ministros de Cristo. Ao despertarem os homens e começarem a inquirir do caminho da salvação, interpuseram-se ensinadores religiosos, entre aqueles e a verdade, procurando acalmar-lhes os temores com interpretações falsas da Palavra de Deus. Infiéis vigias uniram-se na obra do grande enganador, clamando: "Paz, Paz!" quando Deus não havia falado de paz. Muitos, tais quais os fariseus do tempo de Cristo, se recusaram a entrar no reino do Céu e embaraçavam aos que estavam entrando.                                                                

O sangue dessas almas ser-lhes-á requerido. Os mais humildes e devotos nas igrejas eram geralmente os primeiros a receber a mensagem. Os que estudavam por si mesmos a Escritura Sagrada não podiam deixar de ver o desacordo das opiniões populares com os textos sagrados referentes à profecia. Onde quer que o povo não fosse dirigido pela influência do clero; onde quer que por si mesmos investigassem as Escrituras, a doutrina do advento precisava apenas ser comparada com as Escrituras para estabelecer-lhe a autoridade divina. Muitos eram perseguidos por seus irmãos descrentes.                                                          

Alguns, a fim de conservar sua posição na igreja, resolveram não falar a respeito de sua esperança; outros, porém, sentiam que a lealdade para com Deus não lhes permitia ocultar desta maneira as verdades que Ele lhes confiara. Não poucos foram separados da comunidade da igreja, unicamente pelo motivo de exprimirem sua crença na vinda de Cristo. Mui preciosas se tornaram, aos que suportavam esta prova de sua fé, as palavras do profeta: "Vossos irmãos que vos aborrecem e longe de si vos separam por amor do Meu nome, dizem: Glorifique-Se o Senhor; porém aparecerá para a vossa alegria, e eles serão confundidos." Isa. 66:5. GC 372/373. Existe algo diferente hoje? gsantos

"Portanto Vigiai, Porque...


A passagem é: "Daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do Céu, nem o Filho, mas unicamente Meu Pai." Mat. 24:36. Uma explicação clara e harmoniosa desta passagem era apresentada pelos que aguardavam o Senhor, e o emprego errôneo que da mesma faziam seus oponentes foi claramente demonstrado. Estas palavras foram proferidas por Cristo na memorável conversação com os discípulos, no Monte das Oliveiras, depois que Ele, pela última vez, Se afastou do templo. Os discípulos haviam feito a pergunta: "Que sinal haverá de Tua vinda e do fim do mundo?" Jesus lhes deu sinais, e disse: "Quando virdes todas estas coisas, sabei que Ele está próximo às portas." Mat. 24:3 e 33.                        

Não se deve admitir que uma declaração do Senhor destrua outra. Conquanto ninguém saiba o dia ou a hora de Sua vinda, somos instruídos quanto à sua proximidade, e isto nos é exigido saber. Demais, é-nos ensinado que desatender à advertência ou recusar saber a proximidade do advento do Salvador, ser-nos-á tão fatal como foi aos que viveram nos dias de Noé o não saber quando viria o dilúvio. E a parábola, no mesmo capítulo, põe em contraste o servo fiel com o infiel e dá a sentença ao que disse em seu coração - "O meu Senhor tarde virá". Mostra sob que luz Cristo olhará e recompensará os que encontrar vigiando e pregando Sua vinda, bem como os que a negam.                                        

"Vigiai, pois", diz Ele; "bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo assim." (Mat. 24:42-51.) "Se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei." Apoc. 3:3. Paulo fala de uma classe para a qual o aparecimento do Senhor há de ser surpresa. "O dia do Senhor virá como o ladrão de noite; pois que quando disserem: Há paz e segurança; então lhes sobrevirá repentina destruição, ... e de modo nenhum escaparão." Mas ele diz aos que atendem à advertência do Salvador: "Vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas." I Tess. 5:2-5. (GC 371. gsantos

domingo, 16 de setembro de 2012

O Homem do Pecado!


"O apóstolo Paulo advertiu a igreja a não esperar a vinda de Cristo em seu tempo. "Porque não será assim", diz ele, "sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado." II Tess. 2:3. Não poderemos esperar pelo advento de nosso Senhor senão depois da grande apostasia e do longo período do domínio do "homem do pecado". Este "homem do pecado", que também é denominado "mistério da injustiça", "filho da perdição", e "o iníquo", representa o sistema religioso de governo, que, conforme foi anunciado pelos profetas, deveria manter sua supremacia durante 1.260 anos.      

Este período terminou em 1798. A vinda de Cristo não poderia ocorrer antes daquele tempo. Paulo, com a sua advertência, abrange toda a dispensação cristã até ao ano de 1798. É depois dessa data que a mensagem da segunda vinda de Cristo deve ser proclamada. Semelhante mensagem jamais foi apresentada nos séculos passados. Paulo, como vimos, não a pregou; indicara aos irmãos a vinda do Senhor num futuro então muito distante. Os reformadores não a proclamaram. Martinho Lutero admitiu o juízo para mais ou menos trezentos anos no futuro, a partir de seu tempo. Desde 1798, porém, o livro de Daniel foi descerrado, aumentou-se o conhecimento das profecias, e muitos têm proclamado a mensagem solene do juízo próximo.

Como a grande reforma do século XVI, o movimento do advento apareceu simultaneamente em vários países da cristandade. Tanto na Europa como na América, homens de fé e oração foram levados a estudar as profecias e, seguindo o relatório inspirado, viram provas convincentes de que o fim de todas as coisas estava próximo. Em diferentes países houve grupos isolados de cristãos que, unicamente pelo estudo das Escrituras, creram na proximidade do advento do Salvador" GC 357/358. gsantos

A Grande Voz. (Tempo do Fim)


"Na profecia da mensagem do primeiro anjo, no capítulo 14 de Apocalipse, é predito um grande despertamento religioso sob a proclamação da breve vinda de Jesus. É visto um anjo a voar "pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a Terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo". "Com grande voz" ele proclama a mensagem: "Temei a Deus, e dai-Lhe glória; porque vinda é a hora do Seu juízo. E adorai Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas." Apoc. 14:6 e 7.

É significativo o fato de afirmar-se ser um anjo o arauto desta advertência. Pela pureza, glória e poder do mensageiro celestial, a sabedoria divina foi servida de representar o caráter exaltado da obra a cumprir-se pela mensagem, e o poder e glória que a deveriam acompanhar. E o vôo do anjo "pelo meio do céu", "a grande voz" com que é proferida a advertência, e sua proclamação a todos os "que habitam sobre a Terra", "a toda a nação, e tribo, e língua, e povo", evidenciam a rapidez e extensão mundial do movimento. A própria mensagem derrama luz sobre o tempo em que este movimento deve ocorrer. Declara-se que faz parte do "evangelho eterno", e anuncia a abertura do juízo.                                                    

A mensagem da salvação tem sido pregada em todos os séculos; mas esta mensagem é uma parte do evangelho que só poderia ser pregada nos últimos dias, pois somente então seria verdade que a hora do juízo havia chegado. As profecias apresentam uma sucessão de acontecimentos que nos levam ao início do juízo. Isto se observa especialmente no livro de Daniel. Entretanto, a parte de sua profecia que se refere aos últimos dias, Daniel teve ordem de fechar e selar, até "o tempo do fim". Não poderia, antes que alcançássemos o tempo do juízo, ser proclamada uma mensagem relativa ao mesmo juízo e baseada no cumprimento daquelas profecias. Mas, no tempo do fim, diz o profeta, "muitos correrão de uma parte para outra, e a Ciência se multiplicará". Dan. 12:4. GC 356/357. gsantos

sábado, 15 de setembro de 2012

Depois do Reencontro.


"Que mudança se operou no coração dos discípulos, ao contemplarem mais uma vez o amado semblante do Mestre! Luc. 24:32. Em sentido mais completo e perfeito do que nunca, haviam "achado Aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas". A incerteza, a angústia e o desespero deram lugar a segurança perfeita e esclarecida fé.
Não admira que, depois de Sua ascensão, estivessem "sempre no templo, louvando e bendizendo a Deus".

O povo, sabendo apenas da morte ignominiosa do Salvador, procurava ver no rosto deles a expressão de tristeza, confusão e derrota; viam, porém, ali, alegria e triunfo.Que preparo receberam estes discípulos para a obra que se achava diante deles! Tinham passado pela mais severa prova que lhes era possível experimentar, e visto como a Palavra de Deus se cumprira triunfantemente, quando, segundo a visão humana, tudo se achava perdido.Que poderia, dali em diante, intimidar-lhes a fé ou arrefecer-lhes o ardoroso amor? Na mais aguda tristeza tinham "firme consolação", e uma esperança que era "como âncora da alma segura e firme". Heb. 6:18 e 19.

Haviam sido testemunhas da sabedoria e poder de Deus e estavam certos "de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura", seria capaz de os separar "do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor". "Em todas estas coisas", disseram eles, "somos mais do que vencedores, por Aquele que nos amou." Rom. 8:38, 39 e 37. "A Palavra do Senhor permanece para sempre." I Ped. 1:25. E "quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós". Rom. 8:34. Diz o Senhor: "O Meu povo não será envergonhado para sempre." Joel 2:26. "O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã." Sal. 30:5. (GC 350). gsantos

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Palavra da Profecia.


"Dos erros dos discípulos, resultou a prova - dura mas necessária que fora permitida para corrigi-los. Embora os discípulos houvessem compreendido mal o sentido da mensagem do Mestre Jesus, e vissem frustradas suas esperanças, tinham contudo pregado a advertência a eles dada por Deus, e o Senhor lhes recompensaria a fé e honraria a obediência. A eles fora confiada a obra de anunciar a todas as nações o evangelho glorioso do Senhor ressuscitado.A fim de prepará-los para essa obra, fora permitida a experiência que lhes pareceu tão amarga.

Depois de Sua ressurreição Jesus apareceu a Seus
discípulos no caminho para Emaús, e, "começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dEle se achava em todas as Escrituras". Luc. 24:27. Comoveu-se o coração dos discípulos. Avivou-se-lhes a fé. Foram de novo gerados "para uma viva esperança" (I Ped. 1:3), mesmo antes que Jesus Se lhes revelasse. Era propósito de Cristo iluminar-lhes o entendimento, firmando-lhes a fé na "firme palavra da profecia". Desejava que no espírito deles a verdade criasse sólidas raízes, não meramente porque fosse apoiada por Seu testemunho pessoal, mas por causa da evidência inquestionável apresentada pelos símbolos e sombras da lei típica e pelas profecias do Antigo Testamento.

 Era necessário aos seguidores de Cristo ter fé inteligente, não só em favor de si próprios, mas para que pudessem levar o conhecimento de Cristo ao mundo. E, como primeiro passo no comunicar este conhecimento, Jesus encaminhou Seus discípulos para "Moisés e os profetas". Este foi o testemunho dado pelo Salvador ressuscitado quanto ao valor e importância das Escrituras do Antigo Testamento.
Que mudança se operou no coração dos discípulos, ao contemplarem mais uma vez o amado semblante do Mestre! Luc. 24:32. Em sentido mais completo e perfeito do que nunca, haviam "achado Aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas". A incerteza, a angústia e o desespero deram lugar a segurança perfeita e esclarecida fé. Não admira que, depois de Sua ascensão, estivessem "sempre no templo, louvando e bendizendo a Deus" GC 349. gsantos.

A Destruição Final.


No Getsêmani, a taça de amarguras tremia nas mãos de Jesus. Ele poderia naquele momento ter enxugado o suor de sangue da fronte, abandonando a raça criminosa para que perecesse em sua iniquidade. Houvesse Ele feito isto, e não teria havido redenção para o homem caído. Quando, porém, o Salvador rendeu a vida, e em Seu último alento clamou: "Está consumado", assegurou-se naquele instante o cumprimento do plano da redenção. Ratificou-se a promessa de libertamento, feita no Éden, ao casal pecador. O reino da graça, que antes existira pela promessa de Deus foi então,estabelecido.Destarte, a morte de Cristo - o próprio acontecimento que os discípulos encararam como a destruição final de suas esperanças - foi o que as confirmou para sempre. Conquanto lhes houvesse acarretado cruel decepção, foi a prova máxima de que sua crença era correta.                          

O acontecimento que os enchera de pranto e desespero, foi o que abrira a porta da esperança a todo filho de Adão, e no qual se centralizava a vida futura e a felicidade eterna de todos os fiéis de Deus, de todos os séculos. Estavam a cumprir-se os desígnios da misericórdia infinita, mesmo por meio do desapontamento dos discípulos. Se bem que o coração deles tivesse sido ganho pela graça divina e pelo poder do ensino dAquele que falou como homem algum jamais falara, todavia, de mistura com o ouro puro do amor para com Jesus, achava-se a liga vil do orgulho humano e das ambições egoístas.

Mesmo na sala da páscoa, na hora solene em que o Mestre já estava a entrar na sombra do Getsêmani, houve "entre eles contenda, sobre qual deles parecia ser o maior". Luc. 22:24. Nada mais viam senão o trono, a coroa e a glória, enquanto precisamente diante deles se achavam a ignomínia e agonia do jardim, do tribunal, da cruz do Calvário. O orgulho no coração e a sede de glória mundana é que os levou a apegar-se tão tenazmente ao falso ensino de seu tempo, e deixar despercebidas as palavras do Salvador que mostravam a verdadeira natureza de Seu reino e apontavam para a Sua agonia e morte GC 349. gsantos

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O Reino da Graça, e da Glória!


"À terminação do "tempo" - as sessenta e nove semanas de Daniel 9, as quais se deveriam estender até ao Messias, "o Ungido" - Cristo recebera a unção do Espírito, depois de batizado por João, no Jordão. E "o reino de Deus", que os discípulos declararam estar próximo, foi estabelecido pela morte de Cristo.

Este reino não era, como eles haviam sido ensinados a crer, um domínio terrestre. Tampouco devia ser confundido com o reino futuro, imortal que será estabelecido quando "o reino, o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo" - reino eterno, no qual "todos os domínios O servirão e Lhe obedecerão". Dan. 7:27. Conforme é usada na Bíblia, a expressão "reino de Deus" designa tanto o reino da graça como o de glória. O primeiro é apresentado por Paulo na epístola aos hebreus.

Depois de apontar para Cristo, o compassivo Intercessor que pode "compadecer-Se de nossas fraquezas", diz o apóstolo: "Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça." Heb. 4:16. O trono da graça representa o reino da graça; pois a existência de um trono implica a de um reino. Em muitas parábolas Cristo usa a expressão "o reino dos Céus", para designar a obra da graça divina no coração dos homens. Assim, o trono de glória representa o reino de glória; e a este reino fazem referência as palavras do Salvador: "Quando o Filho do homem vier em Sua glória, e todos os santos anjos com Ele, então Se assentará no trono de Sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dEle." Mat. 25:31 e 32.

Este reino está ainda no futuro. Não será estabelecido antes do segundo advento de Cristo. O reino da graça foi instituído imediatamente depois da queda do homem, quando fora concebido um plano para a redenção da raça culpada. Existiu ele então no propósito de Deus e pela Sua promessa; e mediante a fé os homens podiam tornar-se súditos seus. Contudo, não foi efetivamente estabelecido antes da morte de Cristo. Mesmo depois de entrar para o Seu ministério terrestre, o Salvador, cansado pela obstinação e ingratidão dos homens, poderia ter-Se recusado ao sacrifício do Calvário" GC 346/347. gsantos

Morte e Ressurreição.


"Cristo viera no tempo exato, e da maneira predita na profecia. O testemunho das Escrituras fora cumprido em todos os detalhes de Seu ministério. Pregara Ele a mensagem da salvação, e "Sua palavra era com autoridade". O coração de Seus ouvintes havia testemunhado ser ela do Céu. A Palavra e o Espírito de Deus atestavam a missão divina do Filho.
Os discípulos ainda se apegavam com imperecível afeição ao Mestre amado.

 E, não obstante, traziam o espírito envolto em incerteza e dúvida. Em sua angústia não se lembravam então das palavras de Cristo que de antemão indicavam Seu sofrimento e morte. Se Jesus de Nazaré fosse o verdadeiro Messias, teriam eles sido assim imersos em pesar e decepção? Esta era a pergunta que lhes torturava a alma enquanto o Salvador jazia no sepulcro, durante as desesperadoras horas daquele sábado, que mediou entre Sua morte e Sua ressurreição. Conquanto a noite de tristeza caísse tenebrosa em redor dos seguidores de Jesus, não foram eles, contudo, esquecidos.

 Diz o profeta: "Se morar nas trevas, o Senhor será a minha luz. ... Ele me trará à luz, e eu verei a Sua justiça." "Nem ainda as trevas me escondem de Ti, mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para Ti a mesma coisa." Deus falou: "Aos justos nasce luz nas trevas." "E guiarei os cegos por um caminho que nunca conheceram, fá-los-ei caminhar por veredas que não conheceram; tornarei as trevas em luz perante eles, e as coisas tortas farei direitas. Estas coisas lhes farei, e nunca os desampararei." Miq. 7:8 e 9; Sal. 139:12; 112:4; Isa. 42:16. O que os discípulos haviam anunciado em nome do Senhor, era correto em todos os pormenores, e os acontecimentos preditos estavam mesmo então a ocorrer. "O tempo está cumprido, o reino de Deus está próximo" - havia sido a sua mensagem" (GC 346). gsantos