O arqui-enganador transformou os homens e mulheres em seus prisioneiros, e os reivindica como seus súditos. Quando Cristo viu que nenhum ser humano seria capaz de interceder pelo homem, Ele próprio entrou no cerrado conflito e batalhou com Satanás. O Unigênito de Deus era o único que podia libertar aqueles que pelo pecado de Adão haviam sido subjugados ao maligno. O Filho de Deus concedeu a Satanás toda oportunidade de tentar suas artimanhas nEle. O inimigo havia tentado os anjos no Céu, e posteriormente o primeiro Adão. Adão caiu, e Satanás julgava que poderia obter êxito em enganar a Cristo após este ter assumido a humanidade. Todo o exército caído considerava ser esta situação uma oportunidade de obter a supremacia sobre Cristo.
Haviam ansiado por uma oportunidade para revelar sua inimizade para com Deus. Quando os lábios de Cristo foram selados na morte, Satanás e seus anjos imaginaram que haviam obtido a vitória. Foi o pensamento de suportar a culpa do mundo inteiro que trouxe inexprimível angústia a Cristo. Na luta de morte, o Filho de Deus podia somente confiar em Seu Pai celestial; tudo foi suportado pela fé. Ele próprio foi um resgate, um dom, dado para a libertação dos cativos. Por Seu próprio braço Ele trouxe salvação aos filhos dos homens, mas a que custo para Si mesmo! ... Que espetáculo foi esse conflito! Resultou em demonstrar ao universo celestial a justiça de Deus. [OA, 351 - MM 1983]. gsantos