Mas os primeiros cristãos começaram a procurar defeitos uns nos outros. Demorando-se sobre os erros, encorajando suspeita e dúvida, dando lugar à crítica maldosa, perderam de vista o Salvador e o grande amor que Ele havia revelado pelos pecadores. Tornaram-se mais rígidos no tocante a cerimônias exteriores, mais escrupulosos com respeito a teoria do que com respeito a fé, mais severos em suas críticas. Em seu zelo por condenar a outros, eles próprios erravam. Esqueceram-se da lição de amor fraternal que Cristo ensinara. E, mais triste que tudo, estavam inconscientes de sua perda. Não reconheceram que a felicidade e alegria estavam se esvaindo de sua vida, e que em breve andariam em trevas, tendo expulsado o amor de Deus do coração. O apóstolo João reconheceu que o amor fraternal estava se dissipando da igreja, e demorou-se especialmente nesse ponto.
Até o dia de sua morte, ele instou os crentes a exercitarem constantemente o amor de uns para com os outros. Na igreja de Deus hoje, o amor fraternal está em grande falta. Muitos daqueles que professam o amor do Salvador negligenciam amar os que estão com eles em comunhão cristã. Harmonia e unidade existindo entre homens de variadas disposições é o mais forte testemunho que podemos oferecer de que Deus enviou o Seu Filho ao mundo para salvar pecadores. É nosso privilégio dar esse testemunho. Mas a fim de fazê-lo, devemos colocar-nos sob o comando de Cristo. Nosso caráter deve ser moldado em harmonia com o caráter de Cristo; nossa vontade deve submeter-se à vontade dEle. [OA, 352 - MM 1983]. gsantos