Alguns estão em perigo de dar lugar à inveja, temendo que outra pessoa tenha a supremacia. Eles tendem a não reconhecer que os dons de seus coobreiros são tão necessários para o êxito do trabalho como os seus próprios dons. Mas o verdadeiro amor a Deus leva consigo genuína e reverente confiança. E quem ama a Deus também amará a seu irmão. Não deve haver autoridade imperiosa, prepotente ou arbitrária. O amor de Deus, numa corrente restauradora e vivificante, deve fluir através da vida. O espírito, as palavras e as ações de todo obreiro devem mostrar que ele compreende que está agindo em lugar de Cristo.
O poder que ele recebe do Grande Mestre é o poder para educar a outros, e não o poder para mandar ou impor. Ele deve ir a Cristo como alguém que deseja saber como ensinar e ajudar a outros. Contentamento paciente, animoso, é um dos "melhores dons". Assim é também a coragem para seguir o caminho do dever, mesmo quando este caminho nos separa dos amigos. Mas a coragem para manter as convicções nunca deve conduzir a obstinação, a qual leva a pessoa a apegar-se a suas próprias idéias. Vigiem todos, e orem. (ERP, pg. 207 - MM 1999). gsantos