
Assim, de muitas maneiras, a felicidade da vida liga-se à fidelidade para com os deveres comuns. É a negligência das coisas pequenas, as ninharias, que envenenam a felicidade da vida. A fiel execução das coisas pequenas compõe a soma de felicidade a ser obtida nesta vida. Aquele que é fiel no pouco é fiel também no muito. O que é infiel ou injusto no mínimo sê-lo-á no máximo.
Enquanto a irmã (ou irmão) não puder lançar mão desses deveres satisfeita e feliz, não está apta para deveres maiores e mais elevados. As humildes tarefas que estão diante de nós, devem ser executadas por alguém; os que as fazem devem sentir estarem realizando uma obra necessária e honrosa, e que em sua missão, por humilde que seja, estão fazendo a obra de Deus, tão certo como o estava Gabriel quando enviado aos profetas. São as pequenas coisas da vida que desenvolvem o espírito e determinam o caráter. ...
Em palavras, entonação da voz, gestos, olhares, podeis representar o espírito de Jesus. Aquele que negligencia estas pequenas coisas, e se vangloria de estar pronto para fazer maravilhas para o Mestre, está em perigo de cair. A vida não é feita de grandes sacrifícios e realizações maravilhosas, mas de pequenas coisas. Examinai ao microscópio as menores e mais comuns das flores que ficam ao lado do caminho, e notai em todas as suas partes delicada beleza e perfeição. Da mesma maneira a verdadeira excelência pode ser encontrada na menor atividade. As tarefas mais comuns, exercidas com amorosa fidelidade, são belas à vista de Deus. As pequeninas atenções, os pequenos atos de amor e sacrifício, os quais exalam da vida tão suavemente como o aroma se desprende da flor - constituem parte importante das bênçãos e felicidade da vida. [MCH, 172 - MM 1989/1953]. gsantos
Nenhum comentário:
Postar um comentário