Pilatos declarou a Cristo inocente, anunciando não ter achado nEle falta. Contudo, para agradar aos judeus, ordenou que Ele fosse castigado e então entregue, ferido e sangrando, para sofrer a morte cruel da crucifixão. O Soberano do Céu foi levado como um cordeiro ao matadouro, e em meio às zombarias e vaias, escárnio e falsa acusação, foi pregado na cruz. A multidão, em cujo coração a humanidade parecia estar morta, procurava agravar com seus insultos os cruéis sofrimentos do Filho de Deus. Mas como uma ovelha muda diante de Seus tosquiadores, assim Ele não abriu a Sua boca. Estava entregando a vida pela vida do mundo, para que todo o que nEle cresse não perecesse. ...
Cristo carregou os pecados do mundo inteiro. Ele suportou nossa punição - a ira de Deus contra a transgressão. Seu julgamento envolveu a tremenda tentação de pensar que fora abandonado por Deus. Sua alma foi torturada pela pressão de um horror de grande treva. ... Ele não poderia ter sido tentado em todos os pontos como o homem é tentado, caso não houvesse qualquer possibilidade de fracassar. Ele era um ser livre, colocado sob prova, como foi Adão e como é o homem. A menos que haja uma possibilidade de submissão, a tentação não é tentação. A tentação procede e é resistida quando o homem é poderosamente influenciado a praticar um ato errado, e sabendo que pode fazê-lo, resiste pela fé, com um firme apego ao poder divino. [OA,84 - MM 1983]. gsantos
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