O Senhor Jesus não engana Seus soldados. Ele lhes apresenta o conflito e o plano de batalha, aponta as operações arriscadas, e os exorta a considerarem o preço. Não os deixa na ignorância. Recomenda a todos a considerarem o preço antes de se alistarem como soldados de Seu exército, pois a vida de um soldado é uma vida de serviço. Todo homem em serviço é responsável por uma obra, e nenhuma desculpa pode ser aceita se essa obra atribuída por Deus não for executada. Alguns são negligentes e indolentes. São servos indolentes como o homem a quem foi confiado um talento para usar e investir, mas que o sepultou na terra e não fez uso dele. Quando esse talento foi cobrado para ser devolvido a Deus (o Proprietário), ele tinha somente o talento não utilizado.
Ninguém foi beneficiado pelo dom que lhe foi confiado. O mínimo que poderia ter feito era usá-lo segundo sua melhor habilidade, mas entregou-o de volta com uma queixa contra Deus: "Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste, receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu." Mat. 25:24 e 25. O Senhor repetiu a palavra "sabendo". O fato é que ele não tinha um conhecimento de Deus; de Suas obras, de Seus métodos e de Sua misericórdia e bondade em dar-lhe uma oportunidade para melhorar o dom confiado. A ordem é: "Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem dez. Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado." Mat. 25:28 e 29. [OA, 224 - MM 1983]. gsantos