Jesus, o Redentor do mundo, nunca adquiriu paz por acobertar a iniquidade, ou por qualquer coisa semelhante a transigência. Conquanto Seu coração estivesse constantemente transbordando de amor por toda a raça humana, Ele nunca era indulgente com o pecado. Ele era demasiado amigo dos homens para permanecer em silêncio enquanto prosseguiam num curso de ação que arruinaria sua alma - as almas que Ele adquiriu com Seu próprio sangue. Ele foi um severo reprovador de todo vício, e Sua paz era a consciência de ter realizado a vontade de Seu Pai, antes que uma condição de coisas que existiam como resultado de ter realizado Seu dever. Ele trabalhou para que o homem pudesse ser verdadeiro para consigo sendo tudo quanto Deus espera dele, e verdadeiro com seu interesse eterno e mais elevado.
Vivendo num mundo maculado e cicatrizado com a maldição acarretada pela desobediência, o homem não poderia estar em paz consigo a menos que Cristo o advertisse, instruísse e repreendesse. Isso seria adquirir paz às expensas do dever. Todos quantos amam a Jesus e àqueles por quem Ele morreu buscarão seguir as coisas que contribuem para a paz. Mas Seus seguidores devem tomar cuidado especial para que em seus esforços de impedir a discórdia, a verdade não seja renunciada, ao evitar divisões, que não sacrifiquem seus princípios. A verdadeira fraternidade nunca pode ser mantida por comprometer o princípio. Quanto mais os cristãos se aproximam do Modelo, ... tanto mais experimentarão a força e veneno da velha serpente, o diabo. [OA, 214 - MM 1983]. gsantos
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