Após o Salvador ter jejuado "quarenta dias e quarenta noites", Ele "teve fome". Mat. 4:2. Foi então que Satanás Lhe apareceu. Ele surgiu como um belo anjo do Céu, alegando ser autorizado por Deus a declarar que o jejum do Salvador estava no fim. "Então, o tentador, aproximando-se, Lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães." Mat. 4:3. Mas na insinuação de desconfiança, Cristo reconheceu o inimigo cujo poder Ele tinha vindo à Terra para resistir. Ele não aceitaria o desafio nem seria movido pela tentação. Apegou-Se firmemente à afirmativa: "Não só de pão viverá o homem", disse, "mas de toda palavra que procede da boca de Deus." Mat. 4:4.
Cristo permanecia fiel a toda palavra de Deus, e prevaleceu. Se sempre tomássemos tal posição quando tentados, recusando dar margem à tentação ou argumentar com o inimigo, a mesma experiência seria nossa. É quando paramos para dialogar com Satanás que somos vencidos. Devemos saber individualmente que estamos em combate, lançar mão da afirmativa à vista de Deus e ali permanecer. É assim que obteremos o divino poder prometido, pelo qual podemos receber "todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo dAquele que nos chamou para a Sua própria glória e virtude". II Ped. 1:3. [OA, 249 - MM 1983]. gsantos