
caso dos costumes farisaicos de Sua nação. Apesar dos preconceitos deles, aceitava a hospitalidade desse povo desprezado. Dormia sob os seus tetos, comia com eles às suas mesas, participando do alimento preparado e servido por suas mãos - e ensinava em suas ruas, tratando-os com a máxima bondade e cortesia.
Jesus sentava-Se como hóspede honrado à mesa dos publicanos, mostrando por Sua simpatia e afabilidade social que reconhecia a dignidade do gênero humano; e os homens almejavam tornar-se dignos de Sua confiança. Suas palavras caíam sobre as almas sedentas com bendito poder vivificante. Eram despertados novos impulsos, e abria-se a possibilidade de uma nova vida para esses párias da sociedade.
O amor de Cristo enternece o coração e abranda toda aspereza nas atitudes. Aprendamos dEle como combinar elevado senso de pureza e integridade com um temperamento agradável. Um cristão bondoso e cortês é o mais poderoso argumento em favor do evangelho, que pode ser produzido. A conduta de alguns que professam ser cristãos é tão destituída de bondade e cortesia que seu bem é difamado. Sua sinceridade e retidão talvez não sejam postas em dúvida, mas sinceridade e retidão não compensarão a falta de bondade
e cortesia. Tais pessoas precisam compreender que o plano da redenção é um plano de misericórdia, posto em operação para suavizar tudo que é duro e áspero na natureza humana. Precisam cultivar aquela rara cortesia cristã que torna os homens bondosos e atenciosos para com todos. O cristão deve ser compassivo bem como fiel, piedoso e cortês bem como íntegro e honesto. (ME, VL. 3, 238/239). gsantos
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