
inclinados à independência individual. Parecem incapazes de compreender que a independência de espírito é suscetível de levar o instrumento humano a ter demasiada confiança em si mesmo e em seu próprio discernimento de preferência a respeitar o conselho e estimar altamente a maneira de julgar de seus irmãos, especialmente os que se acham nos cargos designados por Deus para guia de Seu povo.
Deus investiu Sua igreja de especial autoridade e poder, por cuja desconsideração e desprezo ninguém se pode justificar; pois aquele que assim procede, despreza a voz de Deus. A pessoa só encontra repouso ao cultivar a mansidão e humildade de coração. Jamais se encontrará a paz de Cristo onde reine o egoísmo. Não pode a pessoa crescer na graça se for egocêntrica e orgulhosa. Jesus assumiu a posição que o homem tem de ocupar para que a paz de Cristo possa habitar no coração.
Os que se ofereceram a Cristo para tornar-se discípulos Seus, têm de negar-se a si mesmos diariamente, têm de erguer a cruz e andar nas pisadas de Jesus. Têm de ir aonde o Seu exemplo mostra o caminho. Paulo, se bem que firme ao princípio como uma rocha, ainda conservou sempre a sua cortesia. Não era destituído de consideração para com a graça e a delicadeza devidas à vida social. O homem de Deus não absorveu o homem da humanidade. Algumas pessoas falam de maneira áspera, descortês, ferindo os sentimentos dos outros, e depois se justificam, dizendo: "É meu modo de ser; eu sempre digo justo o que penso"; e exaltam esse traço mau de caráter como uma virtude. Sua conduta indelicada deve ser firmemente repreendida. [MCP, vl. 1 - p. 45/46]. gsantos
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