"Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de...Deus e co-herdeiros com Cristo; se com Ele sofremos, também com Ele seremos glorificados". [Rom. 8:17].
A influência da graça é abrandar o coração, refinar e purificar os sentimentos, conceder uma delicadeza nascida no Céu e um senso de propriedade. Um cristão não pode se exaltar a si mesmo porque isto não é imitar a Cristo. O Redentor do mundo, o substituto e segurança do pecador, declara: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei." Mat. 11:28. Tenhamos, porém, continuamente em lembrança que o manso e humilde Jesus tem o espírito e a ambição de um conquistador. Os vastos domínios sobre os quais os potentados terrenos mantêm controle formam um inadequado cenário para o exercício de Sua graça, a expressão de Seu amor, e a manifestação de Sua glória.
Aquele que ama o Senhor Jesus Cristo, em verdade e sinceridade, amará aqueles por quem Cristo morreu e ansiosamente aproveitará cada oportunidade de ministrar para Cristo na pessoa de Seus discípulos. Devemos encarar nossa vida como filhos e filhas de Deus, como colaboradores de Jesus Cristo, vivendo para um nobre propósito. Somos representantes de Jesus Cristo em caráter, e devemos servi-Lo com afeições não divididas. Não só revelaremos o fato de que amamos a Deus, mas, segundo Seu caráter santo, viveremos uma vida pura, perfeita. A vida que agora vivemos deve ser pela fé em Jesus Cristo. Se somos seguidores de Cristo nossa vida não será subdividida por pequenos, repentinos atos de acordo com as circunstâncias e ambiente - ações grosseiras revelando que os sentimentos são o
nosso mestre, indulgência em pequenas irritações, invejosa maledicência, ciúmes e vaidade egoísta. Isso tudo nos põe em desarmonia com a harmoniosa vida de Jesus Cristo, e não podemos ser vencedores se conservarmos tais defeitos. ...Quando expostos às variadas situações na vida, e palavras são proferidas e calculadas a atravessar e ferir a alma, dizei para vós próprios: "Sou um filho de Deus, um herdeiro com Jesus Cristo, um colaborador com Deus. Não devo portanto, ter uma mente vulgar, ofender-me facilmente, sempre pensando em mim mesmo, porque isto naturalmente produzirá um caráter desarmonioso. É indigno de meu nobre chamado. O Pai celestial deu-me um trabalho a cumprir; que eu seja digno de confiança." [OA, 30 MM 1983]. gsantos
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