
deixou ao homem um modelo perfeito, mostrando-lhe que sua única segurança está na firme e inabalável confiança em Deus, em todas as provas e perigos.
Recusou-Se a presumir da misericórdia de Seu Pai, colocando-Se em perigo que tornaria necessário que Seu Pai celestial demonstrasse Seu poder de salvá-Lo do perigo. Isto seria forçar a providência por Sua própria conta; e não deixaria então ao Seu povo um exemplo perfeito de fé e firme confiança em Deus.
O objetivo de Satanás ao tentar a Cristo era levá-Lo a ousada presunção, e mostrar fraqueza humana que não O tornaria um modelo perfeito ao Seu povo. Satanás pensava que, se Cristo deixasse de suportar a prova de suas tentações, não poderia haver redenção para a raça humana, e seu poder sobre os homens seria completo. A humilhação e sofrimentos de Cristo no deserto da tentação foram em favor dos homens. Em Adão tudo se perdeu, pela transgressão. Em Cristo estava a única esperança de restauração ao favor de Deus.
O homem, pela transgressão da lei de Deus, dEle se separara em tão grande distância, que já não podia humilhar-se diante de Deus em proporção ao seu ofensivo pecado. O Filho de Deus compreendia plenamente a enormidade do pecado do transgressor, e com Seu caráter sem pecado, só Ele podia fazer uma expiação aceitável em favor do homem, sofrendo a sensação do desprazer de Seu Pai. A aflição e angústia do Filho de Deus pelos pecados do mundo foram proporcionais à Sua divina excelência e pureza, assim como à magnitude da ofensa" (Mensagens Escolhidas, vol. 1, pg. 283/4). Gsantos
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