
está pleno de amor a Deus e aos semelhantes, não é verdadeiro discípulo de Cristo. Embora possua grande fé, e tenha poder mesmo para operar milagres, todavia sem amor sua fé será de nenhuma valia. Poderá ostentar grande liberalidade; mas se ele por qualquer outro motivo que não o genuíno amor, entregar todos os seus bens para sustento dos pobres, o ato não o recomendará ao favor de Deus.
Em seu zelo, poderia mesmo sofrer a morte de mártir, mas não sendo impulsionado por amor, seria considerado por Deus como iludido entusiasta, ou ambicioso hipócrita. O coração no qual reina o amor não será tomado de paixão ou desejo de vingança, por ofensas que o orgulho e o amor-próprio julgariam insuportáveis. O amor não suspeita, sempre dando aos motivos e atos alheios a mais favorável estrutura. A atividade do exército de Satanás, o perigo que envolve a pessoa, requer as energias de cada obreiro.
Não será, porém, exercida compulsão. A depravação humana deve ser tratada com o amor, a paciência, a longanimidade de Deus. Quando o homem é participante da natureza divina, o amor de Cristo é um princípio permanente na alma, e o próprio eu e suas peculiaridades não serão exibidos. Unicamente o amor que origina-se no coração de Cristo, pode curar. Unicamente Aquele, em quem flui aquele amor, assim como faz a seiva na árvore e o sangue no corpo, poderá restaurar o coração ferido. Todo aquele que na verdade ama a Deus, terá o espírito de Cristo e um cálido amor aos irmãos. Quanto mais o coração da pessoa esteja em comunhão com Deus, e quanto mais suas afeições se centralizem em Cristo, tanto menos será ele perturbado pela rudeza e dificuldades que encontra nesta vida. [MCP, vl. 1 - p. 242/243]. gsantos
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