
ele ficou em harmonia com Satanás, e não em desacordo com ele. Ódio aos puros princípios da verdade, e opróbrio e perseguição a seus defensores, existirão enquanto houver pecado e pecadores. Os seguidores de Cristo e os servos de Satanás não podem harmonizar-se. O mesmo espírito que produziu a rebelião no Céu, ainda inspira a rebelião na Terra. ... A reprovação do pecado suscita ainda o espírito de ódio e resistência.
Quando a consciência é advertida pelas mensagens divinas, Satanás leva os homens a justificar-se e a procurar a simpatia de outros em seu caminho de pecado. Em vez de corrigirem seus erros, indignam se contra aquele que reprova, como se fora ele a causa única da dificuldade. Desde os dias do justo Abel até ao nosso tempo, este é o espírito que tem sido manifestado para com os que ousam condenar o pecado. Posto que Saul estivesse sempre alerta procurando uma oportunidade para destruir a Davi, tinha receio dele, visto ser evidente que o Senhor estava com ele.
O caráter irrepreensível de Davi suscitou a ira do rei; ele imaginava que a própria vida e presença de Davi lançavam o opróbrio sobre ele, visto que contrastadamente apresentavam com desvantagem o seu caráter. Era a inveja o que infelicitava a Saul, e punha em risco o humilde súdito de seu trono. Que mal indescritível tem feito em nosso mundo este mau traço de caráter! A mesma inimizade que moveu o coração de Caim contra seu irmão Abel, porque as obras de Abel eram justas, e Deus o honrava, e as suas eram más, e o Senhor o não podia abençoar, essa mesma inimizade existiu no coração de Saul. A inveja é filha do orgulho, e, se é entretida no coração, determinará o ódio, e finalmente a vingança e o assassínio. Satanás mostrou seu próprio caráter, instigando o furor de Saul contra aquele que nunca lhe fizera mal. [MCP, vl. 2 - p. 525/526]. gsantos
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