
de que nem todos possuímos os mesmos talentos, nem temos a mesma disposição. Os obreiros têm planos e idéias diferentes. Diferentes dons, combinados, são necessários para o bom êxito da obra. Lembremo-nos de que alguns podem ocupar certos cargos com melhor resultado do que outros.
O obreiro a quem se deu tato e habilidade que o capacitam para o desempenho de algum ramo especial da obra, não deve condenar os outros por não serem capazes de fazer o que ele, talvez, pode fazer facilmente. Não haverá coisas que seus co-obreiros possam fazer muito melhor do que ele? Todas as relações sociais exigem o exercício do domínio próprio, paciência e simpatia.
Diferimos tanto uns dos outros em disposições, hábitos e educação, que variam entre si nossas maneiras de ver as coisas. Julgamos diferentemente. Nossa compreensão da verdade, nossas idéias em relação à conduta de vida, não são idênticas sob todos os pontos de vista. Não há duas pessoas cuja experiência seja igual em cada particular. As provas de uma não são provas de outra. Os deveres que para uma se apresentam como leves, são para outra mais difíceis e inquietantes.
Freqüentemente existe na mesma família, acentuada diversão de disposição e de caráter, pois está no plano de Deus que pessoas de temperamento variado se associem umas às outras. Quando assim se dá, todo o membro da família deve considerar sagradamente os sentimentos e respeitar o direito dos outros. Dessa maneira será cultivada a consideração mútua e a paciência, os preconceitos serão abrandados e aplainadas as arestas do caráter. Pode-se alcançar harmonia, e a fusão dos vários temperamentos pode ser um benefício para cada um. [MCP, vl. 2 - p. 615/616]. gsantos
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