
reunir uns com os outros para nos fortalecer e animar mutuamente no serviço do Senhor. As verdades de Sua Palavra perdem seu vigor e importância para o nosso espírito. O coração deixa de ser iluminado e comovido por sua santificadora influência, e declinamos na espiritualidade. Perdemos muito, em nossas relações como cristãos, devido à falta de simpatia de uns para com os outros.
Aquele que se fecha consigo mesmo, não está preenchendo o lugar a que o Senhor o designou. O ávido cultivo dos traços sociais de nossa natureza, leva-nos a ter simpatia pelos outros, sendo um meio de nos desenvolver e tornar mais fortes para o serviço de Deus. Toda a vida do Salvador caracterizou-se pela desinteressada beneficência e a beleza da santidade. É Ele nosso modelo de bondade. Desde o princípio de Seu ministério, começaram os homens a compreender mais claramente o caráter de Deus. Ele realizava na própria vida o que ensinava.
Manifestava coerência sem obstinação, benevolência sem fraqueza, ternura e compassividade sem sentimentalismo. Era altamente sociável, possuía no entanto uma reserva que desanimava qualquer familiaridade. Sua temperança nunca descambava para o fanatismo ou a austeridade. Não Se conformava com o mundo, e todavia estava atento às necessidades dos mínimos entre os homens. À mesa dos publicanos Ele Se sentava como hóspede de honra, mostrando por Sua simpatia e beneficência social que reconhecia a dignidade humana; e os homens anelavam tornar-se dignos de Sua confiança. Sobre seu coração sedento, as palavras dEle caíam com bendito poder vivificante. Novos impulsos eram despertados, e abria-se para esses excluídos da sociedade a possibilidade de vida nova. [MCP, vl. 2 - p. 622/623]. gsantos
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