
mais mediante a simples explanação da Palavra de Deus. As lições de Cristo eram tão claramente ilustradas, que os mais ignorantes lhes podiam apanhar facilmente o sentido. Jesus não usava palavras difíceis em Seus discursos; servia-Se de linguagem simples, adequada ao espírito do povo comum. Não ia, no assunto que expunha, mais longe do que eles O poderiam acompanhar.
Que poderia ser mais digno de ocupar nossos pensamentos do que o plano de redenção? É um tema inesgotável. O amor de Jesus, a salvação oferecida ao homem decaído por esse infinito amor, a santidade do coração, a verdade preciosa e salvadora destes últimos dias e a graça de Cristo, são assuntos próprios para animar a alma e fazer que o coração puro experimente a felicidade que tiveram os discípulos quando Jesus com eles caminhou ao dirigirem-se para Emaús.
Aquele que tiver feito de Jesus o objeto principal de seu amor, terá prazer em Sua santa companhia e de tal comunhão colherá força; o que, porém, não revelar gosto por essa espécie de conversação e preferir falar sobre futilidades sentimentais, afastou-se muito de Deus e é insensível às aspirações nobres e santas. O sensual e o terreno é por ele confundido com o celestial. Quando a conversação é de caráter frívolo, revelando um desejo mal satisfeito de simpatia e reconhecimento humano, procede de um sentimentalismo apaixonado, que faz correr perigo tanto aos jovens como aos idosos. Se a verdade de Deus for um princípio constante da alma, esta será como uma fonte de água viva. Poderão tentar estancá-la, mas irromperá por outro lado; permanece e não pode ser reprimida. A verdade no coração é um manancial de vida, que refrigera ao cansado e abafa os pensamentos e expressões más. [MCP, vl. 2 - p. 574/575]. gsantos
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