Recados do Senhor.

Bem vindo ao blog "Recados do Senhor". Faço votos que os textos aqui postados, possam efetivamente, contribuir para o conhecimento da Verdade, e o seu consequente crescimento espiritual. Disse Jesus: "E conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará" Jo 8:32.

domingo, 30 de setembro de 2012

"AÍ VEM O ESPOSO".


"No Apocalipse é dito que o povo de Deus são os convidados à ceia das bodas (Apoc. 19:9). Se são convidados, não podem ser também representados pela esposa. Cristo, conforme foi declarado pelo
profeta Daniel, receberá do Ancião de Dias, no Céu, o domínio, e a honra, e o reino"; receberá a...

sábado, 29 de setembro de 2012

SANTUÁRIO DE DEUS X.


"Outra mensagem de advertência e instrução deveria dar-se à igreja. Quando ela se houver realizado, os seguidores de Cristo estarão prontos para o Seu aparecimento. "E a oferta de Judá e de Jerusalém será suave ao Senhor, como nos dias antigos, e como nos primeiros...

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

SANTUÁRIO DE DEUS IX.


"Tanto a profecia de Daniel 8:14 - "Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado" - como a mensagem do primeiro anjo - "Temei a Deus e dai-Lhe glória; porque vinda é a hora do Seu juízo" - indicavam o ministério de Cristo no lugar santíssimo, o juízo investigativo, e não a vinda de Cristo para resgatar o Seu povo e destruir os ímpios. O engano fora, não na contagem dos períodos proféticos, mas no...

SANTUÁRIO DE DEUS VIII.


Durante dezoito séculos este ministério continuou no primeiro compartimento do santuário. O sangue de Cristo, oferecido em favor dos crentes arrependidos, assegurava-lhes perdão e aceitação perante o Pai; contudo, ainda permaneciam seus pecados nos livros de registro. Como no serviço típico havia uma expiação ao fim do ano, semelhantemente, antes...

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

SANTUÁRIO DE DEUS VII.


 "No dia da expiação o sumo sacerdote, havendo tomado uma oferta da congregação, entrava no lugar santíssimo com o sangue desta oferta, e o aspergia sobre o propiciatório, diretamente sobre a lei, para satisfazer às suas reivindicações. Então, em caráter de mediador, tomava sobre si os pecados e os retirava do santuário. Colocando...

SANTUÁRIO DE DEUS VI.


"Uma vez por ano, no grande dia da expiação, o sacerdote entrava no lugar santíssimo para a purificação do santuário. A obra ali efetuada completava o ciclo anual do ministério. No dia da expiação dois bodes eram trazidos à porta do tabernáculo, e lançavam-se...

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

SANTUÁRIO DE DEUS V.


"O serviço no santuário terrestre dividia-se em duas partes: os sacerdotes ministravam diariamente no lugar santo, ao passo que uma vez ao ano o sumo sacerdote efetuava uma obra especial de expiação no lugar santíssimo, para a purificação do santuário. Dia após dia, o pecador arrependido levava sua oferta à porta do tabernáculo, e, colocando a mão sobre a cabeça da vítima,.....

SANTUÁRIO DE DEUS IV



"A pergunta - Que é o santuário? - é claramente respondida nas Escrituras. O termo "santuário", conforme é empregado na Bíblia, refere-se primeiramente, ao tabernáculo construído por Moisés, como figura das coisas celestiais; e, em segundo lugar, ao "verdadeiro tabernáculo", no Céu, para o qual o santuário terrestre apontava. À morte de Cristo, terminou.....

terça-feira, 25 de setembro de 2012

SANTUÁRIO DE DEUS III.


 "Moisés fez o santuário terrestre segundo o modelo que lhe foi mostrado. Paulo ensina que aquele modelo era o verdadeiro santuário que está no Céu. E João dá testemunho de que o viu no Céu. No templo celestial, morada de Deus, acha-se o Seu trono, estabelecido em justiça e juízo. No lugar santíssimo está.....

SANTUÁRIO DE DEUS II.


"Volvendo novamente ao livro de Hebreus 9:1-5, os inquiridores da verdade acharam, subentendida nas palavras de Paulo já citadas, a existência de um segundo santuário, ou santuário do novo concerto:   "Ora também o primeiro tinha ordenanças.....

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O SANTUÁRIO DE DEUS I.


"O santuário, a que Paulo aqui se refere, no livro de Hb 9:1-5, era o tabernáculo construído por Moisés, por ordem de Deus, como a morada terrestre do Altíssimo. "E Me farão um santuário, e habitarei no meio deles" (Êxo. 25:8); foi a determinação de Deus a Moisés, enquanto.....

CLAMOR DA MEIA-NOITE.


 "Não rejeiteis pois a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão. Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa. Porque ainda um pouquinho de tempo, e O que há de vir.....

domingo, 23 de setembro de 2012

SATÂNICA ARMADILHA.


"É o espírito do "acusador de nossos irmãos" que inspira os homens a espreitar os erros e defeitos do povo do Senhor, conservando o povo sob observação, enquanto deixa ignoradas suas boas ações. Ele está sempre em atividade quando Deus opera pela salvação das almas. Quando os filhos de Deus.....

sábado, 22 de setembro de 2012

RELIGIOSOS? NÃO!!!


"Professar uma religião tornou-se moda no mundo. Governantes, políticos, advogados, médicos, negociantes, aderem à igreja como o meio de alcançar o respeito e confiança da sociedade, e promover os seus próprios interesses mundanos. Procuram, assim, encobrir, sob o manto do cristianismo, todas as suas transações injustas. As várias corporações religiosas, robustecidas com.....

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

SAÍ DELA, POVO MEU!


"A mensagem de Apocalipse 14, anunciando a queda de Babilônia, deve aplicar-se às organizações religiosas que se corromperam. Visto que esta mensagem se segue à advertência acerca do juízo, deve ser proclamada nos últimos dias; portanto, não se refere apenas à Igreja de.....

BABILÔNIA...A GRANDE.


"A mulher (Babilônia) de Apocalipse 17, é descrita como estando "vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia; e na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das.....

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

CRISTO E SUA IGREJA.



No capítulo 14 do Apocalipse, o primeiro anjo é seguido por um segundo anjo, que proclama: "Caiu, caiu Babilônia, aquela grande cidade, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição." Apoc. 14:8. O termo "Babilônia" é derivado de.....

Expulsos da Sinagoga.


Mas as igrejas, em geral, não aceitaram a advertência do primeiro anjo. Os pastores, que, como "vigias sobre a casa de Israel", deveriam ter sido os primeiros a discernir os sinais da vinda de Jesus, não quiseram saber a verdade, quer pelo testemunho dos profetas, quer pelos sinais dos tempos. À medida que as esperanças e ambições mundanas lhes encheram.....

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Apocalipse 14.


 "Os membros da igreja centralizam seus interesses e energias em empreendimentos mundanos, e os pecadores se tornam endurecidos em sua impenitência. A mensagem do primeiro anjo de Apocalipse 14, anunciando a hora do juízo de Deus e apelando para os homens a fim de O temer e adorar, estava destinada a separar o povo professo de Deus das influências corruptoras do mundo, e despertá-lo a fim de ver seu verdadeiro estado de mundanismo e apostasia. Deus enviou à igreja, nesta mensagem, uma advertência que, se fosse aceita, teria corrigido os males que a estavam apartando dEle. Houvessem os homens recebido a mensagem do Céu, humilhando o coração perante o Senhor, buscando com sinceridade o preparo para estar em pé em Sua presença, o Espírito e poder de Deus ter-se-iam manifestado entre eles.

A igreja de novo teria atingido o bendito estado de unidade, fé e amor, que houve nos dias apostólicos, em que "era um o coração e a alma" dos crentes, e "anunciavam com ousadia a Palavra de Deus", dias em que "acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar". Atos 4:32 e 31; 2:47. Recebesse o professo povo de Deus a luz tal como lhe refulge da Sua Palavra, e alcançaria a unidade por que Cristo orou, a qual o apóstolo descreve como "a unidade do Espírito pelo vínculo da paz." "Há", diz ele, "um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo." Efés. 4:3-5.

Foram estes os benditos resultados fruídos pelos que aceitaram a mensagem adventista. Vieram de denominações várias, e as barreiras denominacionais foram arremessadas ao chão; credos em conflito eram reduzidos a átomos; a esperança de um milênio terreal, em desacordo com a Escritura Sagrada, foi posta de lado e corrigidas opiniões falsas sobre o segundo advento; varridos o orgulho e a conformação ao mundo; repararam-se injustiças; os corações se uniram na mais doce comunhão, e o amor e a alegria reinaram supremos. Se esta doutrina fez isto pelos poucos que a receberam, o mesmo teria feito a todos, se todos a houvessem recebido" GC 380. gsantos

terça-feira, 18 de setembro de 2012

A Política de Satanás.


"As trevas espirituais que caem sobre as nações, igrejas e indivíduos, são devidas, não à retirada arbitrária do socorro da graça divina, por parte de Deus, mas à negligência ou rejeição da luz divina por parte dos homens. Exemplo frisante desta verdade vê-se na história do povo judeu no tempo de Cristo. Pelo apego ao mundo e esquecimento de Deus e Sua Palavra, tornou-se-lhes obscurecido o entendimento, e o coração mundano e sensual. Daí estarem em ignorância quanto ao advento do Messias e, em seu orgulho e incredulidade, rejeitarem o Redentor.

Mesmo assim, Deus não privou a nação judaica do conhecimento das bênçãos da salvação, ou de participar delas. Aqueles, porém, que rejeitaram a verdade, perderam todo o desejo do dom do Céu. Tinham "posto as trevas pela luz, e a luz pelas trevas", até que a luz que neles estava se tornou em trevas; e quão grandes eram as trevas! Convém à Política de Satanás, que os homens conservem as formas da religião, embora falte o espírito da piedade vital. Depois de terem rejeitado o evangelho, os judeus continuaram zelosamente a manter seus antigos ritos; preservavam com rigor o exclusivismo nacional, ao mesmo tempo em que não podiam deixar de admitir que a presença de Deus não mais era entre eles manifesta.

A profecia de Daniel apontava tão insofismavelmente para o tempo da vinda do Messias, e tão diretamente lhes predizia Sua morte, que eles desanimavam o estudo dessa profecia, e finalmente os rabis pronunciaram a maldição sobre todos os que tentassem uma contagem do tempo. Em sua cegueira e impenitência, o povo de Israel tem permanecido, por mil e novecentos anos, indiferente ao misericordioso oferecimento de salvação, despreocupado das bênçãos do evangelho como solene e terrível advertência do perigo de rejeitar a luz do Céu. Onde quer que exista causa idêntica, os mesmos efeitos se seguirão.

Aquele que deliberadamente abafa as convicções do dever, pelo fato de se achar este em conflito com as tendências pessoais, perderá finalmente a faculdade de discernir a verdade do erro. Obscurece-se o entendimento, a consciência se torna calejada, o coração endurecido, e a alma se separa de Deus. Onde a mensagem da verdade divina é desdenhada e tratada levianamente, ali a igreja se envolve em trevas; esfriam a fé e o amor; entram a separação e a discórdia. Os membros da igreja centralizam seus interesses e energias em empreendimentos mundanos, e os pecadores se tornam endurecidos em sua impenitência" GC 378/379. gsantos

Sem Vestes Nupciais.


"Anjos de Deus observavam, com o mais profundo interesse, o resultado da advertência. Quando houve uma rejeição geral da mensagem por parte das igrejas, afastaram-se os anjos com tristeza. Muitos havia, porém, que ainda não tinham sido provados quanto à verdade do advento. Muitas pessoas eram transviadas por maridos, esposas, pais ou filhos, e fazia-se-lhes crer que era pecado até mesmo o escutar as heresias pregadas pelos adventistas. Os anjos receberam ordem de velar fielmente por aquelas almas; pois outra luz, procedente do trono de Deus, deveria ainda resplandecer sobre elas.

Com inexprimível desejo, os que haviam recebido a mensagem aguardavam a vinda do Salvador. O tempo em que esperavam encontrar-se com Ele estava às portas. Com calma e solenidade viam aproximar-se a hora. Permaneciam em doce comunhão com Deus, como que antegozando a paz que desfrutariam no glorioso porvir. Pessoa alguma que haja experimentado esta confiante esperança, poderá esquecer-se daquelas preciosas horas de expectativa. Algumas semanas antes do tempo, as ocupações seculares foram em sua maior parte postas de lado. Como se estivessem no leito de morte, e devessem dentro de poucas horas cerrar os olhos às cenas terrestres, os crentes sinceros examinavam cuidadosamente todos os pensamentos e emoções de seu coração.

Não houve confecção de "vestes para a ascensão"; todos sentiam, porém, a necessidade de evidência íntima de que estavam preparados para encontrar-se com o Salvador; suas vestes brancas eram a pureza da alma - o caráter purificado do pecado pelo sangue expiatório de Cristo. Oxalá ainda houvesse entre o povo professo de Deus o mesmo espírito de exame do coração, a mesma fé, ardorosa e resoluta. Houvessem eles desta maneira continuado a humilhar-se perante o Senhor, a instar com suas petições no propiciatório, e estariam de posse de uma experiência muito mais rica do que aquela que ora possuem. Há muito pouca oração, muita falta de verdadeira convicção do pecado, e a ausência de uma fé viva deixa a muitos destituídos da graça tão ricamente provida por nosso Redentor" GC 373/374. gsantos

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A Autoridade da Palavra.


Paulo fala de uma classe para a qual o aparecimento do Senhor há de ser surpresa. "O dia do Senhor virá como o ladrão de noite; pois que quando disserem: "Há paz e segurança; então lhes sobrevirá repentina destruição, ... e de modo nenhum escaparão." Mas ele diz aos que atendem à advertência do Salvador: "Vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas." I Tess. 5:2-5.Mostrou-se assim que as Escrituras não oferecem garantia aos homens que permanecem em ignorância com relação à proximidade da vinda de Cristo.

Aqueles, porém, que unicamente desejavam uma desculpa para rejeitar a verdade, fechavam os ouvidos a esta explicação; e as palavras - "Daquele dia e hora ninguém sabe" - continuaram a ser repetidas pelos audaciosos escarnecedores e mesmo pelos professos ministros de Cristo. Ao despertarem os homens e começarem a inquirir do caminho da salvação, interpuseram-se ensinadores religiosos, entre aqueles e a verdade, procurando acalmar-lhes os temores com interpretações falsas da Palavra de Deus. Infiéis vigias uniram-se na obra do grande enganador, clamando: "Paz, Paz!" quando Deus não havia falado de paz. Muitos, tais quais os fariseus do tempo de Cristo, se recusaram a entrar no reino do Céu e embaraçavam aos que estavam entrando.                                                                

O sangue dessas almas ser-lhes-á requerido. Os mais humildes e devotos nas igrejas eram geralmente os primeiros a receber a mensagem. Os que estudavam por si mesmos a Escritura Sagrada não podiam deixar de ver o desacordo das opiniões populares com os textos sagrados referentes à profecia. Onde quer que o povo não fosse dirigido pela influência do clero; onde quer que por si mesmos investigassem as Escrituras, a doutrina do advento precisava apenas ser comparada com as Escrituras para estabelecer-lhe a autoridade divina. Muitos eram perseguidos por seus irmãos descrentes.                                                          

Alguns, a fim de conservar sua posição na igreja, resolveram não falar a respeito de sua esperança; outros, porém, sentiam que a lealdade para com Deus não lhes permitia ocultar desta maneira as verdades que Ele lhes confiara. Não poucos foram separados da comunidade da igreja, unicamente pelo motivo de exprimirem sua crença na vinda de Cristo. Mui preciosas se tornaram, aos que suportavam esta prova de sua fé, as palavras do profeta: "Vossos irmãos que vos aborrecem e longe de si vos separam por amor do Meu nome, dizem: Glorifique-Se o Senhor; porém aparecerá para a vossa alegria, e eles serão confundidos." Isa. 66:5. GC 372/373. Existe algo diferente hoje? gsantos

"Portanto Vigiai, Porque...


A passagem é: "Daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do Céu, nem o Filho, mas unicamente Meu Pai." Mat. 24:36. Uma explicação clara e harmoniosa desta passagem era apresentada pelos que aguardavam o Senhor, e o emprego errôneo que da mesma faziam seus oponentes foi claramente demonstrado. Estas palavras foram proferidas por Cristo na memorável conversação com os discípulos, no Monte das Oliveiras, depois que Ele, pela última vez, Se afastou do templo. Os discípulos haviam feito a pergunta: "Que sinal haverá de Tua vinda e do fim do mundo?" Jesus lhes deu sinais, e disse: "Quando virdes todas estas coisas, sabei que Ele está próximo às portas." Mat. 24:3 e 33.                        

Não se deve admitir que uma declaração do Senhor destrua outra. Conquanto ninguém saiba o dia ou a hora de Sua vinda, somos instruídos quanto à sua proximidade, e isto nos é exigido saber. Demais, é-nos ensinado que desatender à advertência ou recusar saber a proximidade do advento do Salvador, ser-nos-á tão fatal como foi aos que viveram nos dias de Noé o não saber quando viria o dilúvio. E a parábola, no mesmo capítulo, põe em contraste o servo fiel com o infiel e dá a sentença ao que disse em seu coração - "O meu Senhor tarde virá". Mostra sob que luz Cristo olhará e recompensará os que encontrar vigiando e pregando Sua vinda, bem como os que a negam.                                        

"Vigiai, pois", diz Ele; "bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo assim." (Mat. 24:42-51.) "Se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei." Apoc. 3:3. Paulo fala de uma classe para a qual o aparecimento do Senhor há de ser surpresa. "O dia do Senhor virá como o ladrão de noite; pois que quando disserem: Há paz e segurança; então lhes sobrevirá repentina destruição, ... e de modo nenhum escaparão." Mas ele diz aos que atendem à advertência do Salvador: "Vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas." I Tess. 5:2-5. (GC 371. gsantos

domingo, 16 de setembro de 2012

O Homem do Pecado!


"O apóstolo Paulo advertiu a igreja a não esperar a vinda de Cristo em seu tempo. "Porque não será assim", diz ele, "sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado." II Tess. 2:3. Não poderemos esperar pelo advento de nosso Senhor senão depois da grande apostasia e do longo período do domínio do "homem do pecado". Este "homem do pecado", que também é denominado "mistério da injustiça", "filho da perdição", e "o iníquo", representa o sistema religioso de governo, que, conforme foi anunciado pelos profetas, deveria manter sua supremacia durante 1.260 anos.      

Este período terminou em 1798. A vinda de Cristo não poderia ocorrer antes daquele tempo. Paulo, com a sua advertência, abrange toda a dispensação cristã até ao ano de 1798. É depois dessa data que a mensagem da segunda vinda de Cristo deve ser proclamada. Semelhante mensagem jamais foi apresentada nos séculos passados. Paulo, como vimos, não a pregou; indicara aos irmãos a vinda do Senhor num futuro então muito distante. Os reformadores não a proclamaram. Martinho Lutero admitiu o juízo para mais ou menos trezentos anos no futuro, a partir de seu tempo. Desde 1798, porém, o livro de Daniel foi descerrado, aumentou-se o conhecimento das profecias, e muitos têm proclamado a mensagem solene do juízo próximo.

Como a grande reforma do século XVI, o movimento do advento apareceu simultaneamente em vários países da cristandade. Tanto na Europa como na América, homens de fé e oração foram levados a estudar as profecias e, seguindo o relatório inspirado, viram provas convincentes de que o fim de todas as coisas estava próximo. Em diferentes países houve grupos isolados de cristãos que, unicamente pelo estudo das Escrituras, creram na proximidade do advento do Salvador" GC 357/358. gsantos

A Grande Voz. (Tempo do Fim)


"Na profecia da mensagem do primeiro anjo, no capítulo 14 de Apocalipse, é predito um grande despertamento religioso sob a proclamação da breve vinda de Jesus. É visto um anjo a voar "pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a Terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo". "Com grande voz" ele proclama a mensagem: "Temei a Deus, e dai-Lhe glória; porque vinda é a hora do Seu juízo. E adorai Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas." Apoc. 14:6 e 7.

É significativo o fato de afirmar-se ser um anjo o arauto desta advertência. Pela pureza, glória e poder do mensageiro celestial, a sabedoria divina foi servida de representar o caráter exaltado da obra a cumprir-se pela mensagem, e o poder e glória que a deveriam acompanhar. E o vôo do anjo "pelo meio do céu", "a grande voz" com que é proferida a advertência, e sua proclamação a todos os "que habitam sobre a Terra", "a toda a nação, e tribo, e língua, e povo", evidenciam a rapidez e extensão mundial do movimento. A própria mensagem derrama luz sobre o tempo em que este movimento deve ocorrer. Declara-se que faz parte do "evangelho eterno", e anuncia a abertura do juízo.                                                    

A mensagem da salvação tem sido pregada em todos os séculos; mas esta mensagem é uma parte do evangelho que só poderia ser pregada nos últimos dias, pois somente então seria verdade que a hora do juízo havia chegado. As profecias apresentam uma sucessão de acontecimentos que nos levam ao início do juízo. Isto se observa especialmente no livro de Daniel. Entretanto, a parte de sua profecia que se refere aos últimos dias, Daniel teve ordem de fechar e selar, até "o tempo do fim". Não poderia, antes que alcançássemos o tempo do juízo, ser proclamada uma mensagem relativa ao mesmo juízo e baseada no cumprimento daquelas profecias. Mas, no tempo do fim, diz o profeta, "muitos correrão de uma parte para outra, e a Ciência se multiplicará". Dan. 12:4. GC 356/357. gsantos

sábado, 15 de setembro de 2012

Depois do Reencontro.


"Que mudança se operou no coração dos discípulos, ao contemplarem mais uma vez o amado semblante do Mestre! Luc. 24:32. Em sentido mais completo e perfeito do que nunca, haviam "achado Aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas". A incerteza, a angústia e o desespero deram lugar a segurança perfeita e esclarecida fé.
Não admira que, depois de Sua ascensão, estivessem "sempre no templo, louvando e bendizendo a Deus".

O povo, sabendo apenas da morte ignominiosa do Salvador, procurava ver no rosto deles a expressão de tristeza, confusão e derrota; viam, porém, ali, alegria e triunfo.Que preparo receberam estes discípulos para a obra que se achava diante deles! Tinham passado pela mais severa prova que lhes era possível experimentar, e visto como a Palavra de Deus se cumprira triunfantemente, quando, segundo a visão humana, tudo se achava perdido.Que poderia, dali em diante, intimidar-lhes a fé ou arrefecer-lhes o ardoroso amor? Na mais aguda tristeza tinham "firme consolação", e uma esperança que era "como âncora da alma segura e firme". Heb. 6:18 e 19.

Haviam sido testemunhas da sabedoria e poder de Deus e estavam certos "de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura", seria capaz de os separar "do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor". "Em todas estas coisas", disseram eles, "somos mais do que vencedores, por Aquele que nos amou." Rom. 8:38, 39 e 37. "A Palavra do Senhor permanece para sempre." I Ped. 1:25. E "quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós". Rom. 8:34. Diz o Senhor: "O Meu povo não será envergonhado para sempre." Joel 2:26. "O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã." Sal. 30:5. (GC 350). gsantos

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Palavra da Profecia.


"Dos erros dos discípulos, resultou a prova - dura mas necessária que fora permitida para corrigi-los. Embora os discípulos houvessem compreendido mal o sentido da mensagem do Mestre Jesus, e vissem frustradas suas esperanças, tinham contudo pregado a advertência a eles dada por Deus, e o Senhor lhes recompensaria a fé e honraria a obediência. A eles fora confiada a obra de anunciar a todas as nações o evangelho glorioso do Senhor ressuscitado.A fim de prepará-los para essa obra, fora permitida a experiência que lhes pareceu tão amarga.

Depois de Sua ressurreição Jesus apareceu a Seus
discípulos no caminho para Emaús, e, "começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dEle se achava em todas as Escrituras". Luc. 24:27. Comoveu-se o coração dos discípulos. Avivou-se-lhes a fé. Foram de novo gerados "para uma viva esperança" (I Ped. 1:3), mesmo antes que Jesus Se lhes revelasse. Era propósito de Cristo iluminar-lhes o entendimento, firmando-lhes a fé na "firme palavra da profecia". Desejava que no espírito deles a verdade criasse sólidas raízes, não meramente porque fosse apoiada por Seu testemunho pessoal, mas por causa da evidência inquestionável apresentada pelos símbolos e sombras da lei típica e pelas profecias do Antigo Testamento.

 Era necessário aos seguidores de Cristo ter fé inteligente, não só em favor de si próprios, mas para que pudessem levar o conhecimento de Cristo ao mundo. E, como primeiro passo no comunicar este conhecimento, Jesus encaminhou Seus discípulos para "Moisés e os profetas". Este foi o testemunho dado pelo Salvador ressuscitado quanto ao valor e importância das Escrituras do Antigo Testamento.
Que mudança se operou no coração dos discípulos, ao contemplarem mais uma vez o amado semblante do Mestre! Luc. 24:32. Em sentido mais completo e perfeito do que nunca, haviam "achado Aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas". A incerteza, a angústia e o desespero deram lugar a segurança perfeita e esclarecida fé. Não admira que, depois de Sua ascensão, estivessem "sempre no templo, louvando e bendizendo a Deus" GC 349. gsantos.

A Destruição Final.


No Getsêmani, a taça de amarguras tremia nas mãos de Jesus. Ele poderia naquele momento ter enxugado o suor de sangue da fronte, abandonando a raça criminosa para que perecesse em sua iniquidade. Houvesse Ele feito isto, e não teria havido redenção para o homem caído. Quando, porém, o Salvador rendeu a vida, e em Seu último alento clamou: "Está consumado", assegurou-se naquele instante o cumprimento do plano da redenção. Ratificou-se a promessa de libertamento, feita no Éden, ao casal pecador. O reino da graça, que antes existira pela promessa de Deus foi então,estabelecido.Destarte, a morte de Cristo - o próprio acontecimento que os discípulos encararam como a destruição final de suas esperanças - foi o que as confirmou para sempre. Conquanto lhes houvesse acarretado cruel decepção, foi a prova máxima de que sua crença era correta.                          

O acontecimento que os enchera de pranto e desespero, foi o que abrira a porta da esperança a todo filho de Adão, e no qual se centralizava a vida futura e a felicidade eterna de todos os fiéis de Deus, de todos os séculos. Estavam a cumprir-se os desígnios da misericórdia infinita, mesmo por meio do desapontamento dos discípulos. Se bem que o coração deles tivesse sido ganho pela graça divina e pelo poder do ensino dAquele que falou como homem algum jamais falara, todavia, de mistura com o ouro puro do amor para com Jesus, achava-se a liga vil do orgulho humano e das ambições egoístas.

Mesmo na sala da páscoa, na hora solene em que o Mestre já estava a entrar na sombra do Getsêmani, houve "entre eles contenda, sobre qual deles parecia ser o maior". Luc. 22:24. Nada mais viam senão o trono, a coroa e a glória, enquanto precisamente diante deles se achavam a ignomínia e agonia do jardim, do tribunal, da cruz do Calvário. O orgulho no coração e a sede de glória mundana é que os levou a apegar-se tão tenazmente ao falso ensino de seu tempo, e deixar despercebidas as palavras do Salvador que mostravam a verdadeira natureza de Seu reino e apontavam para a Sua agonia e morte GC 349. gsantos

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O Reino da Graça, e da Glória!


"À terminação do "tempo" - as sessenta e nove semanas de Daniel 9, as quais se deveriam estender até ao Messias, "o Ungido" - Cristo recebera a unção do Espírito, depois de batizado por João, no Jordão. E "o reino de Deus", que os discípulos declararam estar próximo, foi estabelecido pela morte de Cristo.

Este reino não era, como eles haviam sido ensinados a crer, um domínio terrestre. Tampouco devia ser confundido com o reino futuro, imortal que será estabelecido quando "o reino, o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo" - reino eterno, no qual "todos os domínios O servirão e Lhe obedecerão". Dan. 7:27. Conforme é usada na Bíblia, a expressão "reino de Deus" designa tanto o reino da graça como o de glória. O primeiro é apresentado por Paulo na epístola aos hebreus.

Depois de apontar para Cristo, o compassivo Intercessor que pode "compadecer-Se de nossas fraquezas", diz o apóstolo: "Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça." Heb. 4:16. O trono da graça representa o reino da graça; pois a existência de um trono implica a de um reino. Em muitas parábolas Cristo usa a expressão "o reino dos Céus", para designar a obra da graça divina no coração dos homens. Assim, o trono de glória representa o reino de glória; e a este reino fazem referência as palavras do Salvador: "Quando o Filho do homem vier em Sua glória, e todos os santos anjos com Ele, então Se assentará no trono de Sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dEle." Mat. 25:31 e 32.

Este reino está ainda no futuro. Não será estabelecido antes do segundo advento de Cristo. O reino da graça foi instituído imediatamente depois da queda do homem, quando fora concebido um plano para a redenção da raça culpada. Existiu ele então no propósito de Deus e pela Sua promessa; e mediante a fé os homens podiam tornar-se súditos seus. Contudo, não foi efetivamente estabelecido antes da morte de Cristo. Mesmo depois de entrar para o Seu ministério terrestre, o Salvador, cansado pela obstinação e ingratidão dos homens, poderia ter-Se recusado ao sacrifício do Calvário" GC 346/347. gsantos

Morte e Ressurreição.


"Cristo viera no tempo exato, e da maneira predita na profecia. O testemunho das Escrituras fora cumprido em todos os detalhes de Seu ministério. Pregara Ele a mensagem da salvação, e "Sua palavra era com autoridade". O coração de Seus ouvintes havia testemunhado ser ela do Céu. A Palavra e o Espírito de Deus atestavam a missão divina do Filho.
Os discípulos ainda se apegavam com imperecível afeição ao Mestre amado.

 E, não obstante, traziam o espírito envolto em incerteza e dúvida. Em sua angústia não se lembravam então das palavras de Cristo que de antemão indicavam Seu sofrimento e morte. Se Jesus de Nazaré fosse o verdadeiro Messias, teriam eles sido assim imersos em pesar e decepção? Esta era a pergunta que lhes torturava a alma enquanto o Salvador jazia no sepulcro, durante as desesperadoras horas daquele sábado, que mediou entre Sua morte e Sua ressurreição. Conquanto a noite de tristeza caísse tenebrosa em redor dos seguidores de Jesus, não foram eles, contudo, esquecidos.

 Diz o profeta: "Se morar nas trevas, o Senhor será a minha luz. ... Ele me trará à luz, e eu verei a Sua justiça." "Nem ainda as trevas me escondem de Ti, mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para Ti a mesma coisa." Deus falou: "Aos justos nasce luz nas trevas." "E guiarei os cegos por um caminho que nunca conheceram, fá-los-ei caminhar por veredas que não conheceram; tornarei as trevas em luz perante eles, e as coisas tortas farei direitas. Estas coisas lhes farei, e nunca os desampararei." Miq. 7:8 e 9; Sal. 139:12; 112:4; Isa. 42:16. O que os discípulos haviam anunciado em nome do Senhor, era correto em todos os pormenores, e os acontecimentos preditos estavam mesmo então a ocorrer. "O tempo está cumprido, o reino de Deus está próximo" - havia sido a sua mensagem" (GC 346). gsantos

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O Tempo Está Cumprido!


"Posto que a mente finita do homem não seja apta a penetrar nos conselhos do Ser infinito, ou compreender completamente a realização de Seus propósitos, muitas vezes é por causa de algum erro ou negligência de sua parte que tão palidamente entendem as mensagens do Céu. Com freqüência, a mente do povo, e mesmo dos servos de Deus, se acha tão cegada pelas opiniões humanas, as tradições e falsos ensinos, que apenas pode parcialmente apreender as grandes coisas que Ele revelou em Sua Palavra.

Assim foi com os discípulos de Cristo, mesmo quando o Salvador estava com eles em pessoa. Seu espírito se havia imbuído da ideia popular acerca do Messias como príncipe terreno, que exaltaria Israel ao trono do domínio universal, e não compreendiam o sentido de Suas palavras predizendo Seus sofrimentos e morte.

O próprio Cristo os enviara com a mensagem: "O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho." Mar. 1:15. Aquela mensagem era baseada na profecia de Daniel 9. As sessenta e nove semanas, declarou o anjo, estender-se-iam até "o Messias, o Príncipe" e com grandes esperanças e antecipado gozo aguardavam o estabelecimento do reino do Messias, em Jerusalém, a fim de governar sobre a Terra toda. Pregaram a mensagem que Cristo lhes confiara, ainda que eles próprios compreendessem mal a sua significação. Ao passo que seu anúncio se baseava em Daniel 9:25, não viam no versículo seguinte do mesmo capítulo que o Messias deveria ser tirado.

 Desde o nascimento haviam fixado o coração na antecipada glória de um império terrestre, e isto lhes cegava igualmente a compreensão das especificações da profecia e das palavras de Cristo.
Cumpriram seu dever apresentando à nação judaica o convite de misericórdia e, então, no mesmo tempo em que esperavam ver o Senhor ascender ao trono de Davi, viram-nO ser agarrado como malfeitor, açoitado, escarnecido, condenado e suspenso à cruz do Calvário. Que desespero e angústia oprimia o coração dos discípulos durante os dias em que seu Senhor dormia no túmulo" (GC 346). gsantos

Lição ao Povo de Deus


"Pedro, escrevendo acerca da salvação trazida à luz pelo evangelho, diz: "Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada, indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir. Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam." I Ped. 1:10-12. Entretanto, ao mesmo tempo em que não era dado aos profetas compreender completamente as coisas que lhes eram reveladas, buscavam fervorosamente obter toda a luz que Deus fora servido tornar manifesta.                                                                                      
"Inquiriram e trataram diligentemente", "indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava." Que lição para o povo de Deus na era cristã, para o benefício do qual foram dadas aos Seus servos estas profecias! "Aos quais foi revelado que não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam." Considerai como os santos homens de Deus "inquiriram e trataram diligentemente", com respeito a revelações que lhes foram dadas para as gerações ainda não nascidas. Comparai seu santo zelo com a descuidada indiferença com que os favorecidos dos últimos séculos tratam este dom do Céu. Que exprobração àquela indiferença comodista e mundana, que se contenta em declarar que as profecias não podem ser compreendidas" (GC 344). gsantos

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Eu Sou Deus!


A obra de Deus na Terra apresenta, século após século, uma surpreendente semelhança, em todas as grandes reformas ou movimentos religiosos. Os princípios envolvidos no trato de Deus com os homens são sempre os mesmos. Os movimentos importantes do presente têm seu paralelo nos do passado, e a experiência da igreja nos séculos antigos encerra lições de grande valor para o nosso tempo.
Nenhuma verdade é mais claramente ensinada na Escritura do que aquela segundo a qual Deus, pelo Seu Espírito Santo, dirige de maneira especial Seus servos sobre a Terra, nos grandes movimentos que têm por objetivo promover a obra da salvação. Os homens são instrumentos nas mãos de Deus, por Ele empregados para cumprirem Seus propósitos de graça e misericórdia. Cada um tem a sua parte a desempenhar; a cada qual é concedida uma porção de luz, adaptada às necessidades de seu tempo, e suficiente para o habilitar a efetuar a obra que Deus lhe deu a fazer. Nenhum homem, porém, ainda que honrado pelo Céu, já chegou a compreender completamente o grande plano da redenção, ou mesmo a aquilatar perfeitamente o propósito divino na obra para o seu próprio tempo. Os homens não compreendem plenamente o que Deus deseja cumprir pela missão que lhes confia: não abrangem, em todos os aspectos, a mensagem que proclamam em Seu nome.

"Porventura alcançarás os caminhos de Deus, ou chegarás à perfeição do Todo-poderoso?" "Os Meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os Meus caminhos, diz o Senhor. Porque, assim como os céus são mais altos do que a Terra, assim são os Meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos e os Meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos." "Eu sou Deus, e não há outro deus, não há outro semelhante a Mim; que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não aconteceram." Jó 11:7; Isa. 55:8 e 9; 46:9 e 10.
Mesmo os profetas que eram favorecidos com iluminação especial do Espírito, não compreendiam plenamente a significação das revelações a eles confiadas. O sentido deveria ser desvendado de século em século, à medida que o povo de Deus necessitasse das instruções nelas contidas (EGW). gsantos

Apocalipse é Um Mistério?


Diz o profeta: "Bem-aventurado aquele que lê" - há os que não querem ler; a bênção não é para estes. "E os que ouvem" - há alguns, também, que se recusam a ouvir qualquer coisa relativa às profecias; a bênção não é para esta classe. "E guardam as coisas que nela estão escritas" - muitos se recusam a atender às advertências e instruções contidas no Apocalipse; nenhum desses pode pretender a bênção prometida. Todos os que ridicularizam os assuntos da profecia, zombando dos símbolos ali solenemente dados, todos os que se recusam a reformar a vida e preparar-se para a vinda do Filho do homem, não serão abençoados.

Em vista do testemunho da Inspiração, como ousam os homens ensinar que o Apocalipse é um mistério, fora do alcance da inteligência humana? É um mistério revelado, um livro aberto. O estudo do Apocalipse encaminha o espírito às profecias de Daniel, e ambos apresentam importantíssimas instruções, dadas por Deus ao homem, relativas a fatos a acontecerem no final da história deste mundo.
Foram reveladas a João cenas de profundo e palpitante interesse na experiência da igreja. Viu ele a posição, os perigos, os conflitos e o livramento final do povo de Deus. Ele registra as mensagens finais que devem amadurecer a seara da Terra, sejam os molhos para o celeiro celeste, ou os feixes para os fogos da destruição.

Assuntos de vasta importância lhe foram desvendados, especialmente para a última igreja, a fim de que os que volvessem do erro para a verdade pudessem ser instruídos em relação aos perigos e conflitos que diante deles estariam. Ninguém necessita estar em trevas no que respeita àquilo que está para vir sobre a Terra.
Por que, pois, esta dilatada ignorância com respeito a uma parte importante das Sagradas Escrituras? Por que esta relutância geral em pesquisar-lhes os ensinos? É o resultado de um esforço estudado do príncipe das trevas para esconder dos homens o que revela os seus enganos. Por esta razão, Cristo, o Revelador, prevendo a luta que seria ferida contra o estudo do Apocalipse, pronunciou uma benção sobre todos os que lessem, ouvissem e observassem a profecia. (EGW). gsantos

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O Segundo Advento.

" É para aqueles que O esperam que Cristo deve aparecer "segunda vez, sem pecado", e trazer-lhe a salvação (Hb 9:28). Semelhantemente as novas do nascimento do Salvador, a mensagem do segundo advento não foi confiada aos dirigentes religiosos.    

Eles haviam recusado a luz do Céu; portanto, não pertenciam ao número daqueles descritos pelo apóstolo Paulo: "Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse dia como ladrão vos apanhe de surpresa; portanto vós todos sois filhos da luz, e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas" )ITs 5:4,5).

Os guardas sobre os muros de Sião deveriam ter sido os primeiros a captar as novas do advento do Salvador, os primeiros a proclamar que Ele estava próximo. Entregavam-se, porém, ao comodismo, enquanto o povo dormia em seus pecados. Jesus viu a Sua igreja, simulando a figueira estéril, coberta de folhas pretensiosas e, no entanto, destituída do preciosa fruto. O espírito de verdadeira humildade, penitência e fé estavam em falta. Havia orgulho, formalismo, egoísmo e opressão. Uma igreja apóstata fechava os olhos aos sinais dos tempos.

O povo apartou-se de Deus e separou-se de Seu amor. Como se recusaram a satisfazer as condições, Suas promessas são se cumpriram para eles.                                                                                              Muitos, dentre os professos seguidores de Cristo, se recusam a receber a luz do Céu. Como os judeus de outrora, não conhecem o tempo de sua visitação. O Senhor os passa por alto e revela Sua verdade aos que, à semelhança dos pastores de Belém e dos sábios do Oriente, tem prestado atenção a toda a luz que receberam" (GC 140/142). gsantos


Pecaminosa Negligência.

"Houvessem os eruditos teólogos sido guardas fieis, pesquisando as Escrituras com diligência e oração, teriam conhecido o tempo. As profecias lhes teriam esclarecido os acontecimentos prestes a ocorrer. Mas a mensagem foi apresentada por homens mais humildes.                                                            

Os que negligenciam a buscar a luz que lhes está ao alcance são deixados em trevas, Contudo, declarou Jesus: "Quem Me segue  não andará nas trevas, pelo contrário, terá a luz da vida" (Jo 8:12). A esta pessoa será enviada alguma estrela de fulgor celestial para guiá-la em toda a verdade.

No tempo do primeiro advento de Cristo, os sacerdotes e escribas da Santa Cidade poderiam ter discernido "os sinais dos tempos" e proclamado a vinda do Prometido. Miquéias designou o local de Seu nascimento; Daniel, o tempo em que deveria ocorrer (Mq 5:2; Dn 9:25). O s dirigentes judeus estariam sem desculpas se não soubessem. Sua ignorância era o resultado da Pecaminosa Negligência. Com profundo interesse, os anciãos de Israel deveriam ter estudado o lugar, o tempo e as circunstâncias do maior evento da história do mundo - a vinda do Filho de Deus.

O povo deveria ter vigiado para poder dar as boas-vindas ao Redentor do mundo. Mas em Belém, dois fatigados viajores, procedentes de Nazaré, percorreram em toda a extensão a estreita rua até a extremidade oriental da cidade, procurando em vão um lugar com abrigo para a noite. Porta alguma se achava aberta para recebê-los. Sob o miserável telheiro preparado para animais, encontraram finalmente refúgio, e ali nasceu o Salvador do mundo" (GC 139). gsantos                                      


domingo, 9 de setembro de 2012

A Intimidade do Senhor.

"A fim de preparar um povo para estar em pé no dia de Deus, deveria realizar-se uma grande obra de reforma. Em Sua misericórdia estava Ele prestes a enviar uma mensagem de advertência, a fim de leva-los a preparar-se para a vinda de Jesus. Essa advertência é trazida à lume em Apocalipse 14. Apresenta-se-nos ali uma tríplice mensagem como sendo proclamada por seres celestiais, e imediatamente seguida pela vinda do Filho do homem para buscar a "colheita da Terra".

O profeta viu um anjo "voando pelo meio do Céu, tendo em evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a Terra, e a cada nação, tribo, língua e povo, dizendo com grande voz: "Temei à Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo;  adorai Aquele que fez o Céu, e a Terra, e o mar, e a fonte das águas" (Ap 14:6,7). Declara-se que essa mensagem é parte do evangelho eterno. A obra de pregação foi confiada aos homens.

Santos anjos têm dirigido, mas a proclamação do evangelho propriamente dita é efetuada pelos servos de Cristo na Terra. Homens fieis, obedientes aos impulsos do Espírito de Deus e aos ensinamentos de Sua Palavra, devem proclamar esta advertência. Eles têm buscado o conhecimento de Deus, considerando-o "melhor do que a mercadoria de prata, e melhor a sua renda do que o ouro mais fino". "A Intimidade do Senhor é para os que O temem, aos quais Ele dará a conhecer a Sua aliança" (Pv 3:14; Sl 25:14). (GC 138). gsantos

O Sol Escurecerá.

"Do calabouço, da fogueira, da forca, onde os santos e mártires testificaram da verdade, vem através do séculos a voz de sua fé e esperança.. Estando "certos da ressurreição pessoal de Cristo e,  por conseguinte, de sua própria, por ocasião da vinda de Jesus", disse um desses cristãos, que "desprezavam a morte, e verificava-se estarem acima dela". Os valdenses acariciavam a mesma fé, Wycliffe, Lutero, Calvino, Knox, Ridley e Baxter olharam com fé para a vinda do Senhor. Esta foi a bendita esperança da igreja apostólica, da "igreja no deserto" e dos reformadores.

A profecia não somente prediz a maneira e objetivo da vinda de Cristo, mas apresenta ainda sinais pelos quais os homens podem saber quão próximo está aquele dia. "Haverá sinais no Sol, na Lua e nas estrelas" (Lc21:25). "O Sol escurecerá, a Lua não dará sua claridade, as estrelas cairão do firmamento e os poderes dos Céus serão abalados. Então verão o Filho do homem vir nas nuvens, com grande poder e glória" (Mc13:24-26). O revelador descreve assim o primeiro dos sinais que precedem o segundo advento: "Sobreveio grande terremoto. O Sol se tornou negro como saco de crina, a Lua toda tornou-se com sangue" (Ap 6:12). (GC 135). (Não tardará, e Aquele que vem, virá). gsantos

sábado, 8 de setembro de 2012

Amém, Vem, Senhor Jesus!

"Os anjos repetiram aos discípulos a promessa da Sua volta: "Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao Céu, assim virá do modo como O vistes subir" (ITs 1:11). Paulo testificou: "Porquanto o Senhor mesmo,  dada a Sua palavra de ordem, ouvida a vós do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos Céus" (ITs 4:16). Disse o profeta de Patmos: "Eis que vem com as nuvens, e todo olho O verá" (Ap 1:7).                                                        

Quebrar-se-á então o prolongado domínio do mal. "Os reinos do mundo" se tornarão "de nosso Senhor e do Seu Cristo, e Ele reinará pelos séculos dos séculos" (Ap11:15). "O Senhor Deus fará brotar a justiça e o louvor perante todas as nações" (Is 61:11). Será então estabelecido o reino pacífico do Messias: "Porque o Senhor tem piedade de Sião; terá piedade de todos os lugares assolados dela, e fará o seu deserto como o Éden, e a sua solidão como o jardim do Senhor" (Is 51:3). A vinda do senhor tem sido em todos os séculos a esperança de Seus verdadeiros seguidores.

Em meio de sofrimento e perseguição, "o aparecimento do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo" foi a "bem-aventurada esperança" (Tt 2:13). Paulo apontou a ressurreição que deverá ocorrer por ocasião do advento do Salvador, quando os mortos em Cristo ressuscitarão, e juntos com os vivos serão arrebatados para encontrar o Senhor nos ares. Completou ele: "Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras" (ITs 4:17,18). Em Patmos, o discípulo amado ouve a promessa: "Certamente venho sem demora", e sua resposta sintetiza a prece de toda a igreja: "Amém, Vem, Senhor Jesus" ( Ap 22:20). (GC 134). gsantos

Cumprindo a Promessa.

"A promessa da segunda vinda de Cristo, a fim de completar a grande obra da redenção é a tônica das Sagradas Escrituras. Desde o Éden, os filhos da fé têm esperado a vinda do Prometido, para leva-los novamente ao Paraíso perdido. Enoque, o sétimo na descendência dos que habitaram o Éden, e que durante  três séculos andou com Deus declarou: "Eis que veio o Senhor entre Suas santas miríades, para exercer juízo contra todos" (Jd 14,15).                

Jó, em meio à noite de sua aflição, exclamou: "Porque eu sei que meu Redentor vive, e por fim Se levantará sobre a Terra; (...) em minha carne verei a Deus. Vê-Lo-ei por mim mesmo, os meus olhos O verão, e não outros" (Jó 19:25.27). Os poetas e profetas da Bíblia trataram da vinda de Cristo com palavras incendiadas de fogo celestial. "Alegrem-se os Céus, e a Terra exulte (...) na presença do Senhor, porque vem, vem julgar a Terra; julgará o mundo com justiça, e os povos, consoante a Sua fidelidade" (Sl 96:11-13). Disse Isaías: "Naquele dia se dirá: 'Eis que Este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará; Este é o Senhor, a quem aguardávamos; na Sua salvação exultaremos e nos alegraremos" (Is 25:9).

O Salvador consolou Seus discípulos com a certeza de que viria outra vez: "Na casa de Meu Pai há muitas moradas. (...) Vou preparar-vos lugar. E quando Eu for, (...) voltarei e vos receberei para Mim mesmo". Quando vier o Filho do homem em Sua Majestade, e todos os anjos com Ele, então Se assentará no trono da Sua glória; e todas as nações serão reunidas na Sua presença" (Jo 14:2,2; Mt 25:31,32). (GC 134). Aguardemos com esperança e confiança a Sua vinda". gsantos

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A Fornalha da Aflição.

"Muitos que são fracos na fé estão prontos a lançar de si a confiança em Deus pelo fato de Ele permitir que os ímpios prosperem, ao passo que os melhores e mais puros são atormentados pelo cruel poder daqueles. Como pode alguém que é misericordioso e justo, e infinito em poder, tolerar tanta injustiça?
Não devemos duvidar de Sua bondade por não podermos compreender Sua providência. Disse o Salvador: "Lembrai-vos da palavra que Eu vos disse: Não é o servo maior que seu senhor. Se Me perseguiram a Mim, também perseguirão a vós" (Jo-15:20).

Os que são chamados a suportar a tortura e o martírio estão apenas seguindo as pegadas do dileto Filho de Deus. Os justos são postos na fornalha da aflição para que eles próprios possam ser purificados, para que seu exemplo possa convencer a outros da realidade da fé e da piedade, e também para que sua coerente conduta possa condenar os ímpios e incrédulos. Deus permite que os ímpios prosperem e revelem inimizade contra Ele, de modo que todos possam ver Sua justiça e misericórdia quando aqueles forem completamente destruídos. Todo ato de crueldade para com os fieis de Deus, será punido como se fosse feito contra o próprio Senhor Jesus" (GC 24). gsantos


A Religião de Cristo.

"Os cristãos primitivos eram na verdade um povo peculiar. Poucos em número, destituídos de riquezas, posição ou títulos honoríficos, eram odiados pelos ímpios, como Abel o foi por Caim (Gn4:1-10). Desde os dias de Cristo até hoje, os fieis discípulos têm suscitado ódio e oposição dos que amam o pecado.

Como, pois, pode o evangelho ser chamado de mensagem de paz? Os anjos cantaram sobre as planícies de Belém: "Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na Terra entre os homens" (Lc 2:14). Há uma aparente contradição estre essas declarações proféticas e as palavras de Cristo: "Não vim trazer paz, mas espada" (Mt 10:34. Corretamente entendidas, porém, ambas estão em perfeita harmonia. O evangelho é sim, uma mensagem de paz. A religião de Cristo, recebida e obedecida, espalharia paz e felicidade por toda a Terra.

Foi missão de Jesus reconciliar os homens com Deus, e assim uns com os outros. Mas, de modo geral, o mundo se encontra sob o domínio de Satanás, o acérrimo inimigo de Cristo. O evangelho apresenta princípios de vida que se acham em discrepância com seus hábitos e desejos, e eles se erguem contra o mesmo. Odeiam a pureza que lhes condena o pecado, e perseguem aqueles que insistem em manter suas santas reivindicações. É neste sentido que o evangelho é chamado espada" (GC 23). gsantos

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

As Duas Classes.

"Sempre tem havido duas classes entre os que professam ser seguidores de Cristo. Enquanto uma delas estuda fervorosamente a vida do Salvador e procura corrigir seus defeitos e conformar-se com o Modelo, a outra  evita as claras e práticas verdades que lhes expõem os erros. Mesmo em sua melhor condição, a igreja não esteve composta unicamente de verdadeiros  e sinceros. Judas esteve ligado aos discípulos para que pudesse, mediante instrução e exemplo de Cristo, reconhecer seus erros. Mas por condescender com o pecado, atraiu as tentações de Satanás, irando-se ao serem reprovadas suas faltas, sendo assim levado a trair o Mestre (Mc 14:10,11)

Ananias e Safira pretenderam estar fazendo um sacrifício completo a Deus, quando cobiçosamente retinham uma porção para si mesmos. O Espírito da Verdade revelou ao apóstolos o real caráter desses impostores, e os juízos de Deus livraram a igreja dessa detestável mancha em sua pureza (Atos 5:1.11). Quando as perseguições sobrevieram aos seguidores de Cristo, apenas os que estavam dispostos a abandonar tudo por amor à verdade, desejaram tornar-se Seus discípulos. Mas cessada a perseguição, acrescentaram-se outros que eram menos sinceros, abrindo-se o caminho para a prosperidade do inimigo" (GC 22,23) gsantos

Não Escaparão.

"O mundo não está mais preparado para dar crédito à mensagem para este tempo, do que estiveram os judeus para receber o aviso do Salvador referente a destruição de Jerusalém. Venha quando vier, o dia do Senhor sobrevirá de improviso aos ímpios.

Correndo a vida sua rotina invariável; encontrando-se os homens absortos nos prazeres, nos negócios, no comércio e na ambição do ganhos fácil; estando os líderes do mundo religioso a engrandecer o progresso do mundo, e encontrando-se as pessoas embaladas num falso senso de segurança - então, tal como o ladrão que à meia-noite rouba a casa não protegida, sobrevirá repentina destruição aos descuidosos e ímpios deste mundo, "e de nenhum modo escaparão" (ITs 5:2-5). (GC 20). gsantos

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O Dia do Juízo Final.

"Tenebrosos são os registros da miséria humana que a Terra tem testemunhado. Terríveis têm sido os resultados da rejeição da autoridade do Céu. Entretanto, cena ainda mais tenebrosa se apresenta nas revelações do futuro. Quando o Espírito de Deus for totalmente retirado, não mais contendo a explosão das paixões humanas e da ira satânica, o mundo contemplará. como nunca antes, os resultados do governo de Satanás.

Naquele dia, tal como na destruição de Jerusalém, o povo de Deus será livrado (Is-4:3; Mt-24:30,31). Cristo virá segunda vez para reunir à Si os Seus fieis. "Todos os povos da Terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do Céu com poder e muita glória. E Ele enviará os Seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os Seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma à outra extremidade dos Céus" (Mt-24:30,31).

Acautelem-se os homens para que não aconteça negligenciarem a lição que lhes é comunicada pelas palavras de Cristo. Assim como Ele advertiu os discípulos da destruição de Jerusalém para que lhes pudessem escapar, também advertiu o mundo quanto ao dia da destruição final. Todos os que quiserem, poderão escapar da ira vindoura. "Haverá sinais no Sol, na Lua e nas estrelas; sobre a Terra, angústia entre as nações" (Lc-21:35; Mt-24:29; Mc-13:24-26; Ap-6:12-17). "Vigiai, pois", são as palavras de admoestação de Cristo (Mc-13:35). Os que atendem ao aviso não serão deixados em trevas" (GC-20). gsantos

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Desobedientes e Ingratos.

"Não podemos saber quanto devemos à Cristo pela paz e proteção que gozamos. O poder restringente de Deus impede que a humanidade passe totalmente para o domínio de Satanás. Os desobedientes e ingratos têm grande motivo de gratidão pela misericórdia e longanimidade de Deus.

Quando, porém, os homens ultrapassam os limites da clemência divina, a restrição é removida. Deus não fica na posição de executor da sentença contra a transgressão. Permite, antes, que os que rejeitam a Sua misericórdia colham aquilo que semearam.
Cada raio de luz rejeitado é uma semente lançada, e que produz infalível messe.                                        

O Espírito de Deus, persistentemente resistido, é afinal retirado.
Então nenhum poder permanece para controlar as más paixões, nenhuma proteção contra a maldade de
Satanás. A destruição de Jerusalém é uma solene advertência a todos os que resistem aos apelos da divina misericórdia. A profecia do Salvador concernente aos juízos que deveriam cair sobre Jerusalém, há de ter outro cumprimento. Na sorte da cidade escolhida podemos contemplar a condenação de um mundo que rejeitou a misericórdia de Deus e calcou a pés a Sua lei" (GC 20). gsantos

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Assalto à Cidade.

"Terríveis foram as calamidades que desabaram sobre Jerusalém quando o cerco foi reassumido por Tito. A cidade foi assaltada por ocasião da Páscoa, quando  milhões de judeus estavam reunidos dentro de seus muros. Provisões de víveres haviam sido  previamente destruídas pela vingança das facções contendoras. Agora foram experimentados todos os horrores da morte por inanição.

Homens roíam o couro de seus cinturões e sandálias e a cobertura de seus escudos. Numerosas pessoas saíam da cidade à noite para apanhar plantas silvestres que cresciam fora dos muros da cidade, se bem que muitos fossem mortos com severas torturas. Muitas vezes os que voltavam em segurança eram roubados daquilo que haviam conseguido recolher. Maridos roubavam de suas esposas, esposas roubavam dos maridos. Filhos arrebatavam o alimento da boca de seus pais idosos.

Os chefes romanos se esforçavam por infundir terror aos judeus, e assim fazê-los render-se. Os prisioneiros
eram açoitados, torturados e crucificados diante do muro da cidade. Ao longo do vale de Josafá e no Calvário, se erigiram cruzes em grande número. Mal havia espaço para alguém se movimentar entre elas. Desta maneira, foi castigada a espantosa imprecação proferida pela multidão perante o tribunal de Pilatos: "Caia sobre nós o Seu sangue, e sobre nossos filhos!" (Mt 27:25). (GC 18). gsantos

Jesus Chorou...Porquê?

"Olhando através dos séculos futuros, Jesus via o povo do concerto espalhado em todos os países, "semelhantes aos destroços numa praia deserta". A divina piedade, o terno amor, encontraram expressão nestas penosas palavras: "Jerusalém, Jerusalém! que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! quantas vezes quis Eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes" Mt 23:37).

Cristo viu em Jerusalém, em símbolo do mundo endurecido na incredulidade e rebelião, apressando-se ao encontro dos juízos retributivos de Deus. Seu coração se moveu de infinita compaixão pelos aflitos e sofredores da Terra. Almejava vivamente aliviar a todos. Estava disposto a morrer a fim de colocar a salvação ao seu alcance.

A Majestade do Céu em pranto! Esta cena mostra quão árdua tarefa é salvar o culpado das consequências da transgressão da lei de Deus. Jesus viu o mundo envolto em engano semelhante ao que causou a destruição de Jerusalém. O grande pecado dos judeus foi rejeitarem à Cristo; o grande pecado do mundo seria a rejeição da lei de Deus, fundamento de Seu governo no Céu e na Terra. Milhões na escravidão do pecado, condenados a sofrer a segunda morte, recusar-se-iam a escutar as palavras de verdade no dia de sua visitação" (GC 15), gsantos

domingo, 2 de setembro de 2012

Conhecendo a Verdade (Final)

"A inimizade entre Satanás e Cristo, manifestou-se contra os Seus seguidores. O mesmo ódio aos princípios da lei de Deus e Sua Palavra, o mesmo expediente de engano, em virtude do qual se faz o erro parecer verdade, pelo qual a lei divina é substituída pelas seis humanas, e os homens são levados a adorar a criatura em lugar do Criador, podem se divisados em toda a história do passado.

Os esforços de Satanás para representar de maneira falsa o caráter de Deus, para fazer com que os homens nutram um conceito errôneo do Criador, e assim O considerarem com temor e ódio em vez de amor; seu empenho para por de parte a lei divina, levando o povo a julgar-se livres de suas reivindicações; e sua perseguição aos que ousam resistir a seus enganos, têm prosseguido com persistência em todos os séculos. Podem ser observados na história dos patriarcas, profetas e apóstolos, mártires e reformadores.

No Grande Conflito final, como em todas as eras anteriores, Satanás empregará os mesmos expedientes, manifestará o mesmo espírito, e trabalhará para o mesmo fim. Aquilo que foi, será, com a exceção de que a luta vindoura se assinalará por uma intensidade terrível, tal como o mundo jamais testemunhou. Os enganos de Satanás serão mais sutis, seus assaltos mais decididos. Se fosse possível, transviaria até os escolhidos" (Mc 13:22) gsantos

sábado, 1 de setembro de 2012

Conhecendo a Verdade V

"Grande opróbrio tem sido lançado sobre a obra do Espírito Santo pelos erros de uma classe que, pretendendo possuir iluminação, afirma não mais necessitar da orientação da Palavra de Deus. Estas pessoas são governadas pelas impressões que consideram como sendo a voz de Deus. Mas o espírito que as controla não é o Espírito de Deus. Ao seguir essas impressões, ao mesmo tempo em que negligenciam as Escrituras, serão tão somente conduzidos a confusão, enganos e ruína.

Isso serve apenas para o cumprimento dos desígnios do enganador. Uma vez que o ministério do Espírito Santo é de vital importância para a igreja de Cristo, um dos artifícios de Satanás - através dos erros de extremistas fanáticos - é produzir contenda em relação à obra do Espírito e levar o povo de Deus a negligenciar esta fonte de fortalecimento, a qual foi provida pelo próprio Senhor. Em harmonia com a Palavra de Deus, o Espírito deveria continuar Sua obra durante todo o período da dispensação evangélica.

Durante os séculos em que as Escrituras do Antigo Testamento, bem como as do Novo, estavam sendo dadas, o Espírito Santo não cessou de comunicar luz à mentes individuais, independentemente das revelações a serem incorporadas no Cânon Sagrado. A Bíblia mesma relata como mediante o Espírito Santo, os homens receberam advertências, reprovações, conselhos e instruções, em assuntos de nenhum
modo relativos à outorga das Escrituras. São mencionados profetas de várias épocas, de cujos discursos nada há registrado. Semelhantemente, após a conclusão do cânon das Escrituras, o Espírito Santo deveria ainda continuar a Sua obra, esclarecendo, advertindo e confortando os filhos de Deus" (GC-010). gsantos